25 de mar. de 2008

Um arbusto mata-mosquitos

Por Giulio Sanmartini

Leno é uma cidade do município de Brescia na região da Lombardia (Milão), tem 12 mil habitante e é nesse local que sempre viveu o cultivador Giovanni Anbrogio(70 anos). Já era famoso pelos seus lados, agora tornou-se um nome nacional, porque descobriu, patenteou , cultiva e comercializa um arbusto. Na Europa, quem tem problemas com os mosquitos, deverá passar por sua maravilhosa criação.
Catambra foi o nome que deu à transformação da begoniácea catalpa, uma bonita planta com a copa arredondada, a folha cordiforme e flores branca. A Catambra ao contrário de sua parente não produz flores. Mas é perdoada por esse aparente defeito, graças ao mérito de segregar uma substância que repele os mosquitos, mas é totalmente inócua para o homem e não tem cheiro.
Tudo começou há 10 anos, quando num terreno vizinho ao rio Pó, um pequeno bosque com uma dezena de catalpas era imune aos mosquitos. Ambrogio ao ter notícia desse fato, foi vê-lo de pessoa: em volta os mosquitos perturbavam muito os pescadores e barqueiros, mas lá, no local dos arbustos o inseto inexistia . Feita uma análise laboratorial constatou-se a presença abundante de catalpolo, um repelente quatro vezes mais eficiente que qualquer outro. Desse primeiro arbusto começou a produzir sua Catambra, em seguida registrou a patente para proteger s descoberta. Hoje fornece a 50 pontos de venda em toda a Itália. A Catambra se adapta a qualquer tipo de terreno, no sol como na sombra, não teme o frio, a neve e desinfeta uma área que corresponde ao dobro de sua copa.
O ministro Temporão e o prefeito César Maia, ao invés de suas estéreis discussões sobre a responsabilidade da Dengue, poderiam estar importando essa planta.

(*) Foto: a Catambra

5 comentários:

Abreu disse...

Que bela descoberta!

Quem quer que freqüente o litoral brasileiro se ressente dos borrachudos, dos mosquitos-pólvora, das mutucas e dos pernilongos — dentre outros tantos.

Citei apenas quatro das espécies mais presentes e marcantes, porque elas parecem ter horários de revesamentos (são turnos de 6 horas, para cada, hehe!) e infernizam as vidas dos nativos e dos visitantes (não há como se acostumar com as picadas).

No nosso retiro, plantamos muita citronela — que embora disperse um agradável aroma natural, não responde tão bem em termos de repelência, mas a notícia deste post é muito interessante.

Resta saber se a importação dessa planta seria viável e se apesar dela parecer útil aos çerizumanu, não prejudica ecossistemas — já que os insetos que tanto nos incomodam devem (precisam) ter alguma outra finalidade que não seja só essa de nos incomodar e não raro trazer doenças!

Se for viável, "estou dentro"!

Anônimo disse...

Eu, então, que moro dentro da casa dos borrachudos e pernilongos... O Abreu disse bem. Tem uma hora do dia que a gente nãosabe bem por quem está sendo mordido, porque á a hora da "troca da guarda".
Quanto ao Temporão, não tem tempo para tomar providências pois tem todo tempo do mundo, um temporão, para não fazer nada...

Anônimo disse...

Essa catramba só pega se servir para fumar como a carnabi.
Eu sugiro que o Lula aumente o efetivo do Exercito de Brancaleone, para poder fazer frente ao exército do Aedes, maior que o de Xerxes.

ma gu disse...

Alô, Rô.

Depois de ler seu comentário, fiquei pensando:

Caceta! Minha amiga virtual deve ter sido uma bruxa haitiana na encarnação passada, tendo feito muitos bonecos de vodu...

Ralph J. Hofmann disse...

DEixa ver:

No perímetro da propriedade planta -se uma "boma" africana (sebe espinhosa com espinhos grandes) contra as feras (ptstas, msterristas, etc.
Ao pédesta cerca alho contra cobras e vampiros.
Abaixo das janelas este arbusto anti-mosquito.
Agora, o que plantamos para manter os membros do executivo e do congresso presos dentro de suas casas, apartamentos funcionais, e palácios?