Durante algum tempo a imprensa pegou no pé do Senado para que a Casa Legislativa colocasse na internet a prestação de contas das verbas indenizatórias dos senadores, aqueles R$ 15 mil que as excelências têm direito mensalmente para despesas miúdas.
Agora, que as prestações de contas começaram a ser divulgadas pelo site do Senado, a imprensa ao que parece se contentou com a publicação.
Dos 81 senadores, pouco mais de vinte prestaram contas.
Destas, uma chamou a atenção, a do senador Gilvam Borges (PMDB-AP) que informou gastos R$ 15 mil com aluguéis de escritórios políticos no Amapá.
Se tirarmos por base, o aluguel mensal de R$ 850,00, referente ao escritório político do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) em Brasília, conforme sua prestação de contas, o senador Gilvam Borges manter alugado mais ou menos 17 escritórios em seu estado, que possui pouco mais que uma dezena municípios.
Isso demonstra que a prestação de contas do senador é uma grande pauta jornalística, haja vista, que o senador despacha em Macapá nas dependências da TV Tucuju, de propriedade de sua família, segundo informa o sítio do jornalista Corrêa Neto.
Além disso, a jornalista Alcinéa Cavalcante em seu blog informa:
“Pelo valor do aluguel pode-se pensar que tal escritório fica em Paris, pois pelas bandas de cá nem o aluguel dos maiores prédios atinge esse valor”.
A prestação de contas de Gilvam é tão escandalosa aos olhos de jornalistas do Amapá, que em tom de blague Alcinéa provoca:
“Este blog oferece um litro de açaí do grosso, uma travessa de camarão no bafo e uma tigela de farinha torradinha do Curiaú pra quem informar o endereço desse escritório, até porque um oficial de Justiça cansou de bater perna em Macapá e nos municípios próximos para entregar a Gilvam uma intimação. Nunca encontrou nem residência nem escritório do senador, que ficou famoso em todo o país quando declarou que empregava em seu gabinete sua mãe e sua mulher porque uma o pariu e a outra dorme com ele. Outra façanha de Borges é empregar em seu gabinete um montão de parentes e aderentes do advogado que assina as ações de Sarney contra os jornalistas amapaenses.”
Tivesse a mídia interesse em destrinchar a utilização das verbas indenizatórias e já estaria em campo a cata dos escritórios políticos de Gilvam Borges. Esse é o ponto de partida da pauta.
Infelizmente, a imprensa anda mais preocupada com a plantação de notícias e as fofocas brasilienses, do que em investigar o destino que alguns parlamentares dão aos recursos públicos.
Aliás, uma nota plantada na imprensa com bastante ênfase nos últimos dias, dava conta de uma licença de 121 dias do senador José Sarney (PMDB-AP) para finalizar seu livro de memórias.
Agora, a plantação foi desmascarada. Serviu apenas para pressionar o Planalto a atender mais um desejo de Sarney.
Atendido, com a nomeação do afilhado José Antonio Muniz Lopes para a presidência da Eletrobrás, o senador José Sarney (PMDB-AP) desistiu da licença.
Mais um serviçinho prestado pela imprensa ao velho “buana”.
Enquanto isso, os leitores aguardam a retomada da pauta das verbas indenizatórias para saber como as utilizam suas excelências.
Isso demonstra que a prestação de contas do senador é uma grande pauta jornalística, haja vista, que o senador despacha em Macapá nas dependências da TV Tucuju, de propriedade de sua família, segundo informa o sítio do jornalista Corrêa Neto.
Além disso, a jornalista Alcinéa Cavalcante em seu blog informa:
“Pelo valor do aluguel pode-se pensar que tal escritório fica em Paris, pois pelas bandas de cá nem o aluguel dos maiores prédios atinge esse valor”.
A prestação de contas de Gilvam é tão escandalosa aos olhos de jornalistas do Amapá, que em tom de blague Alcinéa provoca:
“Este blog oferece um litro de açaí do grosso, uma travessa de camarão no bafo e uma tigela de farinha torradinha do Curiaú pra quem informar o endereço desse escritório, até porque um oficial de Justiça cansou de bater perna em Macapá e nos municípios próximos para entregar a Gilvam uma intimação. Nunca encontrou nem residência nem escritório do senador, que ficou famoso em todo o país quando declarou que empregava em seu gabinete sua mãe e sua mulher porque uma o pariu e a outra dorme com ele. Outra façanha de Borges é empregar em seu gabinete um montão de parentes e aderentes do advogado que assina as ações de Sarney contra os jornalistas amapaenses.”
Tivesse a mídia interesse em destrinchar a utilização das verbas indenizatórias e já estaria em campo a cata dos escritórios políticos de Gilvam Borges. Esse é o ponto de partida da pauta.
Infelizmente, a imprensa anda mais preocupada com a plantação de notícias e as fofocas brasilienses, do que em investigar o destino que alguns parlamentares dão aos recursos públicos.
Aliás, uma nota plantada na imprensa com bastante ênfase nos últimos dias, dava conta de uma licença de 121 dias do senador José Sarney (PMDB-AP) para finalizar seu livro de memórias.
Agora, a plantação foi desmascarada. Serviu apenas para pressionar o Planalto a atender mais um desejo de Sarney.
Atendido, com a nomeação do afilhado José Antonio Muniz Lopes para a presidência da Eletrobrás, o senador José Sarney (PMDB-AP) desistiu da licença.
Mais um serviçinho prestado pela imprensa ao velho “buana”.
Enquanto isso, os leitores aguardam a retomada da pauta das verbas indenizatórias para saber como as utilizam suas excelências.
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