Qualquer governo que assuma o Estado deve saber como atuava o antecessor. Nas organizações privadas, o comportamento costuma ser o mesmo.
O sucessor deve informar-se de como se encontra o patrimônio que lhe é entregue, e verificar como ele foi cuidado, quando menos a fim de alterar, se for o caso, práticas e hábitos.
Conhecer como eram administradas contas do Estado é legítimo. Sendo assim, o levantamento das despesas do Palácio do Governo e da família presidencial anterior não pode ser criticado. Essas cautelas, partam do ministro do Gabinete Civil, sob cuja responsabilidade se encontra a administração da sede do governo e da residência do Chefe de Estado, ou do próprio presidente, é explicável. É normal que haja uma memória de todos os atos governamentais, a ser consultada em qualquer tempo. Nada há nesse comportamento que contrarie a ética e as leis.
A política é uma atividade de seres humanos. A luta pelo poder e seu exercício constituem um jogo bruto, de regras flexíveis, em que se mesclam o idealismo, as naturais ambições pessoais, a astúcia e, acima de tudo, o medo. (leia mais no Jornal do Brasil)
Um comentário:
Desculpe Giulio, não concordo. Se as suspeitas fossem sobre os gastos de FHC ok, mas isso foi usado como que uma ameaça: "se abrirem as contas do meu chefe eu abro as do seu" me entende? Saber o que passou no Governo passado concordo que é normal e tem que ser assim, mas não depois de 8 anos de Governo...!!!! O Lula tá se saindo um ditadorzinho mais barato que o Chavez que ainda é muito menos que o Fidel.
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