19 de abr. de 2008

Há um constante atrito com as Forças Armadas

O caso do general Augusto Heleno (foto), comandante militar da Amazônia que levou o presidente Lula a exigir explicações sobre declarações que ele deu no Rio de Janeiro, pode ser considerado o 5º "princípio de crise", no atual governo, entre os chefes das Forças Armadas e o poder civil instalado no Planalto e no Ministério da Defesa.
Nenhum dos embates redundou em crise institucional, mas a tentativa de acordo sindical com os controladores de vôo, à revelia do Comando da Aeronáutica, foi o que chegou mais perto disso.
Os outros "princípio de crise", além do caso Heleno, foram: a trombada, em outubro de 2004, do Comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, com o então ministro da Defesa, o embaixador José Viegas; o desconforto, em novembro do ano passado, com as críticas do general Maynard Santa Rosa à profusão de dirigentes oriundos de organizações não-governamentais (ONGs) no comando do ministério e de órgãos que cuidam do meio ambiente; a intromissão do Planalto e do Ministério do Planejamento na crise aérea e o motim dos controladores militares de vôo; e a ameaça do ministro Nelson Jobim (Defesa), feita na presença do general Luiz Edmundo Maia de Carvalho, chefe do Estado-Maior do Exército, de demitir todo o Alto Comando da Força. (leia mais na Tribuna da Imprensa)

3 comentários:

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Hay que tener cojones. O Jobão não tem tudo isso.

O melhor, acho, é o duende passar cotonete e tirar a cera da 'zoreia', porque o calorzinho do banho-maria da marmiteira está começando a se espalhar...

Anônimo disse...

Já teve o lançamento do PAC militar?

Ammqard

Skorpio disse...

Jobim, encantador de cobra, pede prá sair.