7 de abr. de 2008

Ministério das perguntas cretinas

Por Carlos Chagas

Vem a público o ministro da Justiça, Tarso Genro, exigindo que o senador Álvaro Dias (foto) explique de onde surgiu o dossiê sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique e seus familiares com cartões corporativos.
Ora, não precisava perguntar.
A origem do dossiê é reconhecida nacionalmente: nasceu na Casa Civil da Presidência da República, com evidente conhecimento e, mais do que isso, com o estímulo da ministra Dilma Rousseff. Ficaria pior ainda se ela desconhecesse o episódio. Ignorar o que se passa à sua sombra e à sua volta constitui característica de outro personagem.
Álvaro Dias entra nessa história como Pilatos no Credo. Recebeu cópia do dossiê, certamente de um funcionário do Palácio do Planalto, não necessariamente um traidor, um tucano infiltrado entre os companheiros. Muita gente acredita que a entrega dos gastos de Fernando Henrique e familiares às oposições fez parte de operação montada pelo próprio governo. Era para amedrontar, ameaçar os adversários de que se insistissem em abrir as contas do Lula, mulher e filhos com cartões corporativos, o mesmo aconteceria com a família Cardoso.
O diabo é que o dossiê vazou para a imprensa. Era para ser secreto, apenas um instrumento de chantagem. Como a revista "Veja" acaba de expedir comunicado jurando não haver recebido do senador Álvaro Dias qualquer informação ou documento, melhor seria iniciar as investigações pelo começo. Perguntar à dona Dilma...

Um comentário:

Anônimo disse...

Dos "Ratos do Deserto",soldados que lutavam contra os alemães no norte da África durante a segunda guerra ficou sua cópia nauseabunda dos "Ratos Estrelados", trambiqueiros ligados ao partido dos "trabalhadores?".
Não podemos dizer que Al Capone queria derrubar o governo americano com as armas da máfia, queria roubar e enriquecer, só isso.
Qual a diferença entre eles e os que aqui no Brasil pegaram em armas, para "derrubar a ditadura", e assaltaram bancos e até pessoas como foi denunciado que guerrilheira Dilma roubou o cofre do Adhemar de Barros e sumiu com a grana.
Exposto o nervo da pavio curto,ela parte como ratazana estrelada a mando do rato estrelado,para atingir um senador desafeto deles.
O Senador Álvaro Dias, virou caça dos ratos, que criaram um pelotão para fazer "Tiro ao Álvaro".
Não tenho partido político, embora abomine o PT, fico tranquilamente na defesa deste Senador.Sua postura e seu vocabulário mostram nitidamente a diferença.
Existem homens e ratos!