17 de abr. de 2008

Opinião

Corrupção deslavada, classe média indignada e uma bandeira de luta condizente com o pensamento militar. Sem dúvida as instituições brasileiras, por mais desgastadas que estejam, dificilmente se deixarão fascinar por algo que lembre 64, ainda mais pelo momento econômico que passamos. Mas, se o fim da guerra fria retirou bandeiras dos militares, a postura belicosa de Hugo Chaves, e agora essa possível e fantasiosa(?) internacionalização da amazônia, podem causar o surgimento de uma liderança militar que não se via desde Geisel. Pode até vir a ser outro, mas hoje ele é o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que com suas declarações firmes sobre a demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, atrai para si atenções e simpatias.
Não conheço nem li sobre as posições ideológicas do general, mas se a esquerda pretende se manter no poder, com “golpes” democráticos vale o pensamento futebolístico que tanto Lula gosta: não adianta tentar atacar se não cuidar da defesa. O tiro pode sair pela culatra.

Link da matéria no Estadão aqui, com acesso livre.

6 comentários:

Anônimo disse...

Boa matéria Cassio, na minha opinião o General Heleno assume a posição de patriota e de militar.Eu gostei de todas afirmações que ele já fez. A do uísque e a da proibição das Forças Armadas entrarem nas reservas indígenas.
Dá para perceber que ele é um general diferente do Felix,ele não se presta a esconder o lixo do Lula.
E tem mais, ele não vai permitir o Brasil perder parte de seu território, e não é só ele, ainda existem homens de fato nas FFAA,e pelo visto não procuram dar golpe de estado para tomar o poder.
Na minha opinião falta caráter nos políticos brasileiros e um general dar um sacolejão na canalha fica de bom tamanho.
Saúde General Heleno!

Cassio disse...

Marreta, a reportagem do Estadão demonstra bem isto na parte que posto: "Em palestra no Clube Militar, no centro do Rio, o general, vestindo uniforme de combate camuflado, apontou, para uma platéia de cerca de 600 pessoas - entre elas, militares da ativa -, a questão indígena como uma das "ameaças internas" à soberania brasileira na Amazônia. Também criticou o que chamou de "esquerda escocesa", que, disse, resolve os problemas brasileiros com uísque, e encerrou com o grito de guerra das unidades da área: "Selva!"
Inseri no post o link da matéria, com acesso livre.

Chacon disse...

Até que em fim um gereral se encheu e resolveu falar.

Anônimo disse...

Ontem, dia 17 de abri à noite, ouvi na Tv Globo uma parte da fala do general onde fez ótimas críticas ao governo.
Mais adiante foi dito que o safado do lula chamou ao palácio o chefe do Exército e o da defesa (o que gosta de segurar "cobra") para uma reunião. Não duvido muito de que vão querer dar um arrocho nele e colocá-lo na prisão.
Turma de canalhas, filhos de uma mãe que está naquele lugar, já sabem qual é.
Se este general se candidatar à presidência da República ganha meu voto. Nunca vi uma pessoa defender a floresta dessa forma. Parabéns a ele por sua postura.
Quem dera que houvessem pessoas deste tipo no Congresso.

Skorpio disse...

Caro Antonio,
Jamais chegará o dia em que Lula terá coragem de dizer o que quer que seja a um general de caráter elevado como o general Heleno.
Os verdadeiros generais estão se lixando para o ministro encantador de cobra, para o presidente falastrão, para o general Infelix que só faz desbotar a própria farda.
Tenho certeza que dentro do nosso exército, o exército de Caxias, há generais que vestem a farda com orgulho e não vergarão diante desses cretinos, desses canalhas, desses pústulas que tomaram conta do país.
É dar tempo ao tempo.
Vida longa ao general Heleno e aos generais Luiz Cesário da Silveira Filho e Paulo César de Castro.
Esses ainda nos dão esperanças de que nem tudo está perdido.
Aquele abraço

Anônimo disse...

Prezado Skorpio, prezados leitores amigos.

Felizmente vejo pessoas que pensam como eu.
Não sou militar mas gostaria de ter sido.
Respeito-os pois tive amigos em alta posição no Exército e na Marinha.

Sempre questionei com um colega amigo militar reformado (coronel) quando trabalhava na Universidade Católica em Brasília onde dei aulas:
- Quando vocês vão acabar com esta pouca vergonha que se apresenta no país?

Como o povo só tem como arma o voto obrigatório e não as armas, acredito que chegará o dia em que isto tudo mudará. Espero que seja pelo voto.

Mas, pelo andar da carruagem está chegando a hora da explosão destes pilantras detonarem nossos direitos, inclusive de propriedade. Digo isto porque tenho amigos que são fazendeiros e são pessoas trabalhadoras e muitíssimo sérias.
Fico preocupado com eles porque passaram a vida toda trabalhando para a construção de suas propriedades e de nosso país, como nós também, e podem perder tudo com esses movimentos desgraçados.