
Isso ficou claro na reunião de prefeitos do PT em Brasília nesta segunda-feira. Ali a orientação foi a de nacionalizar ao máximo o debate, para capitalizar os resultados dos programas federais na área social, alardear os benefícios presumidos do PAC e fazer de Lula a figura central dos palanques País afora.
Houve farta distribuição de kits-eleição - uma pasta com todos os argumentos necessários à defesa do governo -, rápidas lições ministradas por técnicos de ministérios sobre os caminhos mais curtos para chegar às verbas federais e, no embalo, a apresentação do tema do terceiro mandato por um dos porta-vozes da idéia, o prefeito de Recife, João Paulo.
Diga-se, em favor dos prefeitos e candidatos petistas, que a tese reuniu mais detratores que defensores. Pelo menos em público. João Coser, prefeito de Vitória, repudia alterações no calendário eleitoral. Mas é totalmente favorável à vinculação dos candidatos municipais às políticas federais. Isso faz com que os candidatos petistas saiam na frente, pois têm realizações a mostrar.
É justamente este o terror da oposição, que desde a semana passada orienta seus candidatos a fazer o oposto: tentar fugir na nacionalização, puxar o debate para os temas locais e, com isso, ver se conseguem, se não tirar Lula da cena principal, ao menos dividir com ele algum espaço. O tom da reunião dos prefeitos em Brasília confirmou os piores temores dos oposicionistas situados no DEM e no PSDB.
Ficou evidente que a idéia do governo é fazer dos candidatos a prefeito coadjuvantes de um turno nacional intermediário entre 2006 e 2010, no qual o presidente Lula buscará chamar o eleitor a fazer um julgamento de seu governo.
Com os discursos unificados, todos os candidatos orientados a bater os bumbos na mesma direção, recursos federais patrocinando a festa e o presidente Lula comandando o espetáculo, realmente soa um tanto ambicioso (irrealista mesmo) o projeto da oposição de deixar a pauta nacional de lado e conversar com o eleitor exclusivamente sobre as respectivas cidades.
Não que haja desinteresse pela temática da província. Ao contrário. O problema vai ser a oposição conseguir se fazer ouvir e mais: arrumar assunto para competir com o PAC. Afinal de contas, o PAC fala de obras e obras sabem bem ao paladar dos municípios. Não por acaso, Lula elegeu esse tipo de projeto como sua principal bandeira.
Com ela debaixo do braço, desde o início do ano tem cumprido agenda de prefeito. Visita cidades, notadamente as pequenas, e trata desde já de estabelecer um diálogo direto com o eleitor.
É justamente este o terror da oposição, que desde a semana passada orienta seus candidatos a fazer o oposto: tentar fugir na nacionalização, puxar o debate para os temas locais e, com isso, ver se conseguem, se não tirar Lula da cena principal, ao menos dividir com ele algum espaço. O tom da reunião dos prefeitos em Brasília confirmou os piores temores dos oposicionistas situados no DEM e no PSDB.
Ficou evidente que a idéia do governo é fazer dos candidatos a prefeito coadjuvantes de um turno nacional intermediário entre 2006 e 2010, no qual o presidente Lula buscará chamar o eleitor a fazer um julgamento de seu governo.
Com os discursos unificados, todos os candidatos orientados a bater os bumbos na mesma direção, recursos federais patrocinando a festa e o presidente Lula comandando o espetáculo, realmente soa um tanto ambicioso (irrealista mesmo) o projeto da oposição de deixar a pauta nacional de lado e conversar com o eleitor exclusivamente sobre as respectivas cidades.
Não que haja desinteresse pela temática da província. Ao contrário. O problema vai ser a oposição conseguir se fazer ouvir e mais: arrumar assunto para competir com o PAC. Afinal de contas, o PAC fala de obras e obras sabem bem ao paladar dos municípios. Não por acaso, Lula elegeu esse tipo de projeto como sua principal bandeira.
Com ela debaixo do braço, desde o início do ano tem cumprido agenda de prefeito. Visita cidades, notadamente as pequenas, e trata desde já de estabelecer um diálogo direto com o eleitor.
Um comentário:
Nunca neste país alguem tentou fazer o que O INIMPUTÁVEL está fazendo.
O Pacote de Aceleração de Comícios começou no início de 2.007 e até esclarecimentos da mãe do PAC, andou 13%, conforme o TCU.
Estamos às vésperas das eleições municipais e tome comício!
O INIMPUTÁVEL está viajando o País afora vendendo promessas.
Há 30 anos que faz isso e, sinceramente, não me lembro de outro político profissional que tenha feito isso sem que tenha tido o mesmo sucesso.
Retrocedemos?
Ammqard
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