Por Giulio Sanmartini
O jornalista Felipe Recondo escreve sobre Raposa Serra do Sol: “Os conflitos entre índios e produtores de arroz na terra indígena Raposa Serra do Sol , em Roraima, levou a Polícia Federal a decidir instalar um posto permanente na região. A localização exata em que esse posto será instalado e o contingente de policiais federais que será destinado à região ainda dependem de uma análise da inteligência da PF. A decisão de permanecer na região, porém, já foi tomada.
O entendimento da PF é de que deve haver uma presença permanente de seus agentes onde há conflitos recorrentes e pontos de fragilidade que permitam a prática de crimes”.
A precariedade como está instalada a PF no local, como mostram as fotografias, faz com que as infromações não possam ser levadas a sério, trata-se de corversa fiada.
Os policiais sofrem com a falta de planejamento da operação e infra-estrutura básica para suportar o trabalho na região.
Os policiais federais que estão em Roraima para a operação são divididos em três grupos. Um fica em Boa Vista, outro em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, e o outro na terra indígena Surumu. Para os policiais que estão em Pacaraima a situação não é nada fácil. Quarenta policiais estão amontoados em duas casas que servem de alojamento para a PF e num pequeno hotel onde ficam três em cada quarto. Detalhe: nas casas destinadas para alojamento não há camas, não há móveis, não há nada.
A revolta entra na degradante galhofa, para um integrante da coordenação da operação, os três locais são denominados, respectivamente, de paraíso, purgatório e o inferno. E a vida no purgatório e no inferno não é fácil.
(*) Fotos: alojamento e cozinha em Surumu
O jornalista Felipe Recondo escreve sobre Raposa Serra do Sol: “Os conflitos entre índios e produtores de arroz na terra indígena Raposa Serra do Sol , em Roraima, levou a Polícia Federal a decidir instalar um posto permanente na região. A localização exata em que esse posto será instalado e o contingente de policiais federais que será destinado à região ainda dependem de uma análise da inteligência da PF. A decisão de permanecer na região, porém, já foi tomada.
O entendimento da PF é de que deve haver uma presença permanente de seus agentes onde há conflitos recorrentes e pontos de fragilidade que permitam a prática de crimes”.
A precariedade como está instalada a PF no local, como mostram as fotografias, faz com que as infromações não possam ser levadas a sério, trata-se de corversa fiada.
Os policiais sofrem com a falta de planejamento da operação e infra-estrutura básica para suportar o trabalho na região.
Os policiais federais que estão em Roraima para a operação são divididos em três grupos. Um fica em Boa Vista, outro em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, e o outro na terra indígena Surumu. Para os policiais que estão em Pacaraima a situação não é nada fácil. Quarenta policiais estão amontoados em duas casas que servem de alojamento para a PF e num pequeno hotel onde ficam três em cada quarto. Detalhe: nas casas destinadas para alojamento não há camas, não há móveis, não há nada.
A revolta entra na degradante galhofa, para um integrante da coordenação da operação, os três locais são denominados, respectivamente, de paraíso, purgatório e o inferno. E a vida no purgatório e no inferno não é fácil.
(*) Fotos: alojamento e cozinha em Surumu
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