O veto da Executiva Nacional do PT a idéia do prefeito Fernando Pimentel de apoiar um candidato para a Prefeitura de Belo Horizonte em comum acordo com o governador tucano Aécio Neves e o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) vai render dividendos negativos para o PT.
Não custa nada relembrar a intromissão da Executiva Nacional do PT em 1998 no diretório estadual do PT fluminense que fulminou com a candidatura de Wladimir Palmeira ao Governo do Rio de Janeiro e com o partido no Estado, ao impor apoio à candidatura de Anthony Garotinho.
Vale analisar o veto, no caso mineiro, pela leitura fria da resolução, que nas entrelinhas humilha o prefeito Fernando Pimentel, a maior liderança do partido nas Minas Gerais.
A resolução deixa claro que o veto é a Aécio Neves e não ao PSDB.
“A Resolução do Diretório Nacional sobre tática eleitoral estabeleceu ainda que as alianças com o PSDB e com o DEM (ex-PFL), em cidades com mais de 200.000 habitantes, Capitais dos Estados e cidades que transmitem horário eleitoral de TV só poderiam se dar como exceção e mediante autorização da Comissão Eleitoral Nacional.”
Adiante a resolução usa uma avaliação política do Diretório Regional de Minas Gerais firmada na sua Resolução n.º 002/08, que diz o seguinte:
“O Governo Aécio não se coaduna com o que o PT quer para Minas Gerais e muito menos para o Brasil. Reafirmamos nossa oposição programática ao governo estadual, conforme Resolução do 3º Congresso Estadual, em razão de ações como: mínimos investimentos na área social, ausência de participação popular, falta de transparência no gasto público e sua concepção de estado mínimo.”
Vejam a avaliação não fala em governo do PSDB, mas em governo Aécio, pois o alvo é o pré-candidato a presidente em 2010. Além disso, o PT em Aracaju vai se coligar com o prefeito do PC do B, que já anunciou ter o apoio do PSDB.
A resolução é esdrúxula, pois não existe uma aliança formal entre o PSDB/PSB/PT em Belo Horizonte e se houvesse caberia a Comissão Eleitoral Nacional autorizar ou não a coligação do PT com os dois partidos.
Ao vetar a composição entre Pimentel, Neves e Gomes, a Executiva Nacional do PT apenas aplainou o caminho para fortalecer a união entre os três, pois a decisão isola o PT, que passa a ser visto como vilão pelo eleitorado de Aécio, de Pimentel e dos socialistas que abriram o caminho para o PT chegar ao poder em BH através da liderança de Célio de Castro.
A nota da seção mineira do PSB, referendada pela Executiva Nacional socialista, é uma ducha fria nos petistas da Executiva Nacional do PT na medida em afirmam ser "insuficiente" o apoio apenas do PT e insistindo em ter Aécio na aliança e ameaçando fazer uma coligação apenas com o PSDB, contrariando as conversas que a Executiva teve com algumas lideranças do PSB em Brasília.
O que a Executiva Nacional fez foi uma intromissão indevida, pois eles não terão coragem de fazer uma intervenção municipal formal, como Zé Dirceu fez em 1998 no PT fluminense. Vale lembrar, que naquela época Wladimir era uma perspectiva eleitoral, ao passo que Pimentel é prefeito reeleito da terceira cidade do país.
Na sexta-feira, 25, previ as seguintes saídas:
Aliás, uma já foi ensaiada. Seria a semelhança da baiana entre o PSDB e o PT na eleição em 2006 de Jaques Wagner. O PT se coligaria com o PSB e indicaria o candidato à vice-prefeito. Informalmente essa coligação seria apoiada pelo PSDB. Esse é um caminho, mais existem outros, como o diretório municipal do PT em BH recorrer da decisão ou o PSB se coligar com PSDB, que indicaria o candidato a vice-prefeito de comum acordo com o prefeito Pimentel, e deixar o PT chupando o dedo, pois Pimentel é maior que o PT em BH.
Uma das saídas que propus será a adotada por Pimentel que anunciou que vai recorrer da decisão da Executiva Nacional nas instâncias petistas.
Mas, se fosse dado a apostas, apostaria que é inócua a resolução da Executiva Nacional e que irá prevalecer a vontade do prefeito Fernando Pimentel por que existe uma saída que é uma bala de ouro na agulha, a possibilidade dele trocar o PT pelo PSB, que já fez o convite à boca pequena e o receberá com todas as honras.
“A Resolução do Diretório Nacional sobre tática eleitoral estabeleceu ainda que as alianças com o PSDB e com o DEM (ex-PFL), em cidades com mais de 200.000 habitantes, Capitais dos Estados e cidades que transmitem horário eleitoral de TV só poderiam se dar como exceção e mediante autorização da Comissão Eleitoral Nacional.”
Adiante a resolução usa uma avaliação política do Diretório Regional de Minas Gerais firmada na sua Resolução n.º 002/08, que diz o seguinte:
“O Governo Aécio não se coaduna com o que o PT quer para Minas Gerais e muito menos para o Brasil. Reafirmamos nossa oposição programática ao governo estadual, conforme Resolução do 3º Congresso Estadual, em razão de ações como: mínimos investimentos na área social, ausência de participação popular, falta de transparência no gasto público e sua concepção de estado mínimo.”
Vejam a avaliação não fala em governo do PSDB, mas em governo Aécio, pois o alvo é o pré-candidato a presidente em 2010. Além disso, o PT em Aracaju vai se coligar com o prefeito do PC do B, que já anunciou ter o apoio do PSDB.
A resolução é esdrúxula, pois não existe uma aliança formal entre o PSDB/PSB/PT em Belo Horizonte e se houvesse caberia a Comissão Eleitoral Nacional autorizar ou não a coligação do PT com os dois partidos.
Ao vetar a composição entre Pimentel, Neves e Gomes, a Executiva Nacional do PT apenas aplainou o caminho para fortalecer a união entre os três, pois a decisão isola o PT, que passa a ser visto como vilão pelo eleitorado de Aécio, de Pimentel e dos socialistas que abriram o caminho para o PT chegar ao poder em BH através da liderança de Célio de Castro.
A nota da seção mineira do PSB, referendada pela Executiva Nacional socialista, é uma ducha fria nos petistas da Executiva Nacional do PT na medida em afirmam ser "insuficiente" o apoio apenas do PT e insistindo em ter Aécio na aliança e ameaçando fazer uma coligação apenas com o PSDB, contrariando as conversas que a Executiva teve com algumas lideranças do PSB em Brasília.
O que a Executiva Nacional fez foi uma intromissão indevida, pois eles não terão coragem de fazer uma intervenção municipal formal, como Zé Dirceu fez em 1998 no PT fluminense. Vale lembrar, que naquela época Wladimir era uma perspectiva eleitoral, ao passo que Pimentel é prefeito reeleito da terceira cidade do país.
Na sexta-feira, 25, previ as seguintes saídas:
Aliás, uma já foi ensaiada. Seria a semelhança da baiana entre o PSDB e o PT na eleição em 2006 de Jaques Wagner. O PT se coligaria com o PSB e indicaria o candidato à vice-prefeito. Informalmente essa coligação seria apoiada pelo PSDB. Esse é um caminho, mais existem outros, como o diretório municipal do PT em BH recorrer da decisão ou o PSB se coligar com PSDB, que indicaria o candidato a vice-prefeito de comum acordo com o prefeito Pimentel, e deixar o PT chupando o dedo, pois Pimentel é maior que o PT em BH.
Uma das saídas que propus será a adotada por Pimentel que anunciou que vai recorrer da decisão da Executiva Nacional nas instâncias petistas.
Mas, se fosse dado a apostas, apostaria que é inócua a resolução da Executiva Nacional e que irá prevalecer a vontade do prefeito Fernando Pimentel por que existe uma saída que é uma bala de ouro na agulha, a possibilidade dele trocar o PT pelo PSB, que já fez o convite à boca pequena e o receberá com todas as honras.
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