3 de mai. de 2008

A balela da redução da jornada de trabalho.

"A teoria que reduzindo-se em 4 horas a carga horária de trabalho semanal, vá criar 2 milhões de empregos é viciosa, é como se alguém tentá-se se erguer do chão puxando-se pelo cadarço dos próprios sapatos." (G.S.)
Por tradição, é esperado que os discursos que enaltecem o Dia do Trabalhador sejam imbuídos de ideologia e propostas populares. Em resposta às infinitas reclamações, as promessas chegam a esbarrar o tom demagogo e mostram-se messiânicas. O mote da celebração do último 1º de maio, encabeçado pela união da Central Única dos Trabalhadores e a Força Sindical, deu-se em torno da redução da jornada de trabalho no Brasil. No discurso afinado, defendeu-se a idéia da mudança de 44 horas de trabalho semanais para 40.
A proposta, que não conta com o apoio do empresariado, foi aplaudida pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi (foto). Em discurso inflamado, ele mesmo chegou a prometer a geração de 2 milhões de empregos caso a mudança vingue. A lógica apresentada é simples: "Diminuindo a jornada, você tem de ter mais trabalhadores". Em teoria parece justa e perfeita. Na prática, não terá fôlego para atingir o proclamado objetivo de gerar mais empregos.
É essencial que se analise e esclareça o discurso do ministro. A promessa de geração de mais empregos no país está longe de poder se tornar real com a redução de quatro horas na jornada semanal. Diminuir a carga horária não resolverá o sério problema de falta de emprego, por entraves próprios do Brasil. (leia mais no Jornal do Brasil)

2 comentários:

Anônimo disse...

Essa turma é engraçada mesmo. Querem, pretensamente com o bolso do empresariado, aumentarem os empregos, mas desoneração dos impostos sobre a folha de pagamento, nem cogitam. Mas não são um cambada de safados, sindicalistas du ca....!

Anônimo disse...

Enquanto faz demagogia, os figurões do PDT ligados à Força enchem os bolsos de propina do BNDES. Eles podem dimnuir a jornada das prostitutas das quais são gigolôs...