José aparece na companhia de um índio e os dois aparentam estar escolhendo facões. A Polícia Federal o identificou através de imagens do circuito interno de segurança de uma loja de materiais, em Altamira, no Pará. Junto a ele pode-se ver também o padre Josebá Andoni, de Altamira, que por telefone, o padre confirmou que esteve na loja, mas não comprou facões.
- Eu não comprei em nenhuma loja facão algum na segunda-feira.
Em outra imagem, José Cleanton aparece no caixa, fazendo um pagamento. Segundo a polícia, ele comprou três facões e a nota fiscal foi feita em nome do Movimento de Mulheres Trabalhadoras de Altamira. A nota é do dia 19 deste mês, data de abertura do encontro que reúne mais de 500 índios, em Altamira
A agressão ao engenheiro da Eletrobrás, que foi ferido a socos e golpes de facão por um grupo de caiapós ao final de uma palestra realizada em Altamira sobre a construção de uma usina hidrelétrica no Pará, é mais uma demonstração de como o problema da responsabilização jurídica dos índios por seus atos vem sendo tratado no País. No passado eles eram classificados pela legislação como inimputáveis, ao lado dos pródigos e dos loucos. Mas, graças às pressões de ONGs e entidades religiosas, com a Constituição de 88 os índios conseguiram até o direito de ingressar em juízo para defender seus interesses.
Isso criou uma zona cinzenta, do ponto de vista jurídico, a ponto de os tribunais terem de exigir perícias ou laudos antropológicos para saber se índios acusados de atos violentos estão integrados à sociedade e à chamada "comunhão nacional", podendo ou não ser enquadrados no Código Penal. Do ponto de vista dos índios, a tendência é invocar, conforme a conveniência, a aculturação, a integração à vida social e "os benefícios da legislação comum" ou os usos, as tradições, os costumes tribais e as demais "peculiaridades inerentes à sua condição", como prevê a Lei 6.001/73.
Comentário meu: Giulio, conforme eu havia escrito no artigo "produção em série de índios e mártires", esses semi-santos interferem nas políticas públicas e instigam confrontos. Assim está sendo em Roraima onde as brigas são orquestradas por uma franqueada do CIMI - CIR. Adriana Vandoni
Isso criou uma zona cinzenta, do ponto de vista jurídico, a ponto de os tribunais terem de exigir perícias ou laudos antropológicos para saber se índios acusados de atos violentos estão integrados à sociedade e à chamada "comunhão nacional", podendo ou não ser enquadrados no Código Penal. Do ponto de vista dos índios, a tendência é invocar, conforme a conveniência, a aculturação, a integração à vida social e "os benefícios da legislação comum" ou os usos, as tradições, os costumes tribais e as demais "peculiaridades inerentes à sua condição", como prevê a Lei 6.001/73.
Comentário meu: Giulio, conforme eu havia escrito no artigo "produção em série de índios e mártires", esses semi-santos interferem nas políticas públicas e instigam confrontos. Assim está sendo em Roraima onde as brigas são orquestradas por uma franqueada do CIMI - CIR. Adriana Vandoni
4 comentários:
Eu imagino se isso acontecesse com algum sujeito que tivesse algum preparo físico e técnico, e se por um acaso virasse o jogo tomasse o facão do índio, ferisse ou matasse o que aconteceria? Claro, não aconteceu, mas e se... ele iria para a prisão, por ferir índio? E o índio? Bom, se o índio não é responsável por sí, alguém tem que ser responsável por ele, e tem que pagar para no mínimo pra aprender. Se nos aeroportos e outros lugares tem-se que fazer revista, porque um ser-humano que não responde por seus ator entra com uma arma???? Vão pro meio do inferno esses idiotas que deixaram esse país numa merda.
Chacon, o que prevalece não é o fato e sim a versão.
Na inversão sugerida por você, facilmente seria divulgada uma versão favorável aos velhacos.
Alô, Giulio.
Realmente, o padre não está mentindo. Ele não comprou facão na segunda-feira.
Essa técnica serve para enganar o detetor de mentiras, porque é verdade.
A compra foi em outro dia...
Com disse o Marreta na hora que o índio enfiar o fação na cabeça do Lula ela vai se mexer. É o tar negócio... índio com calção de grife, celular e relógio???? Nada contra, acho que todos têm que ter conforto, bens, o que puder comprar, agora dizer que o uga uga é ignorânte....!!!!! No mínimo ingênuo é quem acredita. O índio já acimilo a música dos TiTãs: ".. agente não quer só comida, agente quer comida diversão e arte...", o uga uga quer dinheiro no "borso", agora, dando facado no fulano?? Já que ele pode, que pelo menos dê faca em quem merece... "para um bom...meia... basta"
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