Por Giulio SanmartiniNesse domingo completou um ano a denúncia feita pela revista Veja, contra o presidente do senado Renan Calheiros, que tinha a pensão paga à ex-amante e uma filha dos dois, por um lobista da Empresa Mendes Junior.
O senador negou, mas a artilharia se seguiu nos meses seguintes, após a confirmação de tudo por Mônica Veloso.(a ex-amante). Mexendo em podridão o cheiro subiu e apareceram outras patifarias, tendo Renan virado alvo de 6 acusações: 1) ter contas pagas pela Mendes Júnior; 2) atuar em favor da Schincariol na Receita Federal e no INSS; 3) uso de laranjas na compra de duas rádios e um jornal; 4) arrecadação em ministérios do PMDB; 5) espionagem de dois senadores da oposição em Goiás; 6) autoria de emenda que destinou R$ 280 mil à empresa fantasma de ex-assessor.
Em setembro de 2007, Lula estava em visita à Madri, no Brasil o caso Renan pegava fogo e ele disse o seguinte: "depois do (ex-presidente Fernando) Collor, o Brasil tem instituições sólidas para julgar".
Em uma conversa com os jornalistas que acompanham a visita de Estado à Espanha, Lula comentou também que não teme ter a imagem prejudicada por qualquer acusação de apoio pessoal ou do governo ao senador.
"O povo me conhece bem. Se tem alguém que me conhece no Brasil é o povo brasileiro", afirmou.
"O que foi publicado na imprensa como verdade, vai ser visto como verdade. O que for mentira também. Haverá o dia em que as coisas vão ficar claras para todo mundo".
O que ficou bem claro é que Renan é culpado das acusações, que a impunidade, especialmente para os aliados do presidente da República, impera no Brasil.
Em março de 2008 Renan agora só como senador, pois renunciara à presidência da Casa, recebeu do presidente Lula, um apoio desprovido de qualquer princípio de moralidade quando este declarou: "Não vou permitir que alguém que não tenha moral de fazer crítica a alguém possa fazer com que eu rompa a amizade que tenho com um companheiro que me ajudou tanto tempo como o companheiro Renan Calheiros ajudou no Senado da República".
De fato a absolvição de Renan não foi pelo Conselho de Ética, mas pelo de “Falta de Ética”.
"O povo me conhece bem. Se tem alguém que me conhece no Brasil é o povo brasileiro", afirmou.
"O que foi publicado na imprensa como verdade, vai ser visto como verdade. O que for mentira também. Haverá o dia em que as coisas vão ficar claras para todo mundo".
O que ficou bem claro é que Renan é culpado das acusações, que a impunidade, especialmente para os aliados do presidente da República, impera no Brasil.
Em março de 2008 Renan agora só como senador, pois renunciara à presidência da Casa, recebeu do presidente Lula, um apoio desprovido de qualquer princípio de moralidade quando este declarou: "Não vou permitir que alguém que não tenha moral de fazer crítica a alguém possa fazer com que eu rompa a amizade que tenho com um companheiro que me ajudou tanto tempo como o companheiro Renan Calheiros ajudou no Senado da República".
De fato a absolvição de Renan não foi pelo Conselho de Ética, mas pelo de “Falta de Ética”.
Um comentário:
Teimosamente, continuo indignado.
O senador foi brindado com uma absolvição política, no âmbito do senado.
Mas os crimes permanecerão impunes? Quer dizer que se fosse assassinato, também seria absolvido politicamente?
Quer dizer que se for amigo do rei, pode se apossar do bem público? E o rei então? Já tem poderes ilimitados? Direito de vida e morte?
Toma tento, reizinho! Mostre ao povo com que andas, que ele descobrirá quem tu és!
Gil, da Capitinga (vosso site continua recusando minha senha google)
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