O secretário do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, desembarcou no Rio de volta de Paris. Ainda, no aeroporto carioca disparou que vai apresentar novas exigências ao presidente Lula para assumir o cargo de ministro do Meio Ambiente.
Minc, um midiático, como se diz hoje está demonstrando independência e ousadia.
Em Paris, disse que só assume o ministério se tiver mais recursos e autonomia total, inclusive para levar a sua turma carioca.
Além dessas exigências, MINC quer tornar realidade à transversalidade proposta por Marina e que Lula sempre lhe negou. O carioca quer meter o bedelho nas decisões dos demais ministérios, recuperar os itens do PAS que foram limados por Dilma Rousseff e não aceita ser tutelado pela Casa Civil, muito menos por Mangabeira Unger.
No desembarque o secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, ainda, afirmou que a Amazônia "não vai virar carvão” e que pretende manter boa parte da equipe de Marina Silva, que já se colocou à disposição dele.
- Vamos também fazer outras coisas que ela [Marina] ainda não havia feito e que esperamos ter condições de realizar, disse Minc.
Existe um estudo do governo federal de criação de uma Força Nacional de Segurança Ambiental, proposta por Pedro Leitão, secretário-geral do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), talvez, por saber disso, Minc conclamou as Forças Armadas para fazer a proteção da Amazônia:
- Aqui no Rio nós criamos o guarda-parque. Ou seja, diante da insuficiência de fiscais, colocamos destacamentos do Corpo de Bombeiros em nossos parques e áreas de proteção ambiental. Então eu vou propor ao presidente que crie destacamentos, ou que aloque alguns regimentos das Forças Armadas para funcionar dentro dos grandes parques nacionais, tomando conta do entorno deles e também das reservas extrativistas, replicando, com as adequações necessárias, o que fizemos aqui no Estado.
Petistas de alto coturno, que freqüentam os corredores do Palácio do Planalto, estão preocupados com o palavrório de Minc. Para eles o carioca pode ser uma pedra muito maior do que foi Marina no rumo de desenvolver a Amazônia a qualquer custo.
Aliás, em entrevista a BBC Brasil, o ministro Mangabeira Unger se preservou. Foi mais cometido em relação as suas idéias sobre a Amazônia. Talvez já seja resultado do efeito Minc.
Resumindo a ópera. Ou Lula aceita o Minc como ele é ou vai ficar o dito pelo não dito e Minc continuará secretário.
- Vamos também fazer outras coisas que ela [Marina] ainda não havia feito e que esperamos ter condições de realizar, disse Minc.
Existe um estudo do governo federal de criação de uma Força Nacional de Segurança Ambiental, proposta por Pedro Leitão, secretário-geral do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), talvez, por saber disso, Minc conclamou as Forças Armadas para fazer a proteção da Amazônia:
- Aqui no Rio nós criamos o guarda-parque. Ou seja, diante da insuficiência de fiscais, colocamos destacamentos do Corpo de Bombeiros em nossos parques e áreas de proteção ambiental. Então eu vou propor ao presidente que crie destacamentos, ou que aloque alguns regimentos das Forças Armadas para funcionar dentro dos grandes parques nacionais, tomando conta do entorno deles e também das reservas extrativistas, replicando, com as adequações necessárias, o que fizemos aqui no Estado.
Petistas de alto coturno, que freqüentam os corredores do Palácio do Planalto, estão preocupados com o palavrório de Minc. Para eles o carioca pode ser uma pedra muito maior do que foi Marina no rumo de desenvolver a Amazônia a qualquer custo.
Aliás, em entrevista a BBC Brasil, o ministro Mangabeira Unger se preservou. Foi mais cometido em relação as suas idéias sobre a Amazônia. Talvez já seja resultado do efeito Minc.
Resumindo a ópera. Ou Lula aceita o Minc como ele é ou vai ficar o dito pelo não dito e Minc continuará secretário.
2 comentários:
Adriana, o negócio vai virar briga de foice no escuro, Genro em entrevista disse que a Dilma não tem militância no PT e deixa entender que ela está fora.
Eu acredito que o Beria já fez a cabeça do Camarão de Garanhuns para passá-la na maquina de moer carne para virar lingüiça.Agora é a vez dela chutar, ou é bola fora, falta ou escanteio.
Por muito menos a Marina dançou. Se ficar quieto será ministro,caso contrário, e como está falando muito, vai ser fritado
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