Dora Kramer reaviva nossa memória ou diz a quem ignorava:
O deputado Paulo Pereira da Silva (foto), presidente da Força Sindical, é defendido pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, partido do deputado.
Lupi avaliza a idoneidade de Paulo Pereira e lembra que contra ele existe apenas uma citação em relatório da Polícia Federal sobre investigações de desvio de dinheiro oriundo de empréstimos do BNDES.
'Qual é a prova? O que há de fato até agora? Alguém falou de alguém, talvez seja o deputado Paulinho', diz ele, apontando para a imprecisão da denúncia.
Isso hoje. Em 2006 a Justiça Federal em São Paulo abriu processo contra ‘Paulinho da Força‘ e mais 11 pessoas por estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documentos, sob acusação de superfaturamento de terras destinadas a projeto de reforma agrária.
Antes disso, freqüentou páginas e páginas de relatórios da Controladoria-Geral da União sobre desvios de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador durante a gestão de Francisco Dornelles como ministro do Trabalho, no governo Fernando Henrique Cardoso.
Por causa dessa acusação, chamou a então ministra da CGU, Anadyr de Mendonça, de 'mal-amada'. Foi em 2002, durante a campanha presidencial que disputou como vice na chapa de Ciro Gomes.
Pode ser tudo fruto de injustiça e quem sabe até de perseguição política, como insinua o ministro Lupi ao comparar as atuais denúncias contra Paulo Pereira às 'arbitrariedades da ditadura'.
Mas, pelo sim, pelo não, conviria à direção do PDT dar uma conferida detalhada na, digamos, biografia do deputado, antes de lançá-lo candidato a prefeito de São Paulo.
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