24 de mai. de 2008

Pedro Simon, sempre um lutador

Por Carlos Chagas

Insiste o senador Pedro Simon(foto) em que o maior entrave ao desenvolvimento nacional é a impunidade. Praticam-se horrores, todos os dias, mas só os ladrões de galinha vão parar na cadeia.
O tal pacote de segurança nacional aprovado no Senado e agora debatido na Câmara pode constituir um bom começo, mas, sem ampla revisão do Código Penal e do Código de Processo Penal, nada feito. Não se trata de transformar o País numa imensa penitenciária, mas de chamar às falas quantos se envolvem com o crime. Tanto faz se for o crime hediondo, violento, ou o crime enrustido, da corrupção.
O senador gaúcho insiste, não desiste. Na próxima semana fará, da tribuna, novo apelo ao Congresso para não deixar escoar mais um ano sem a aprovação de drásticas iniciativas. Apesar das dificuldades, estamos aparelhados para combater o crime na medida em que o Ministério Público, a Polícia Federal e as polícias estaduais cumprem suas obrigações. O diabo é quando os processos ganham o Judiciário. Não por culpa dos juízes, mas pela fragilidade da lei, mais preocupada em criar montes de artifícios e recursos beneficiando o criminoso.
Quem sabe, indaga Pedro Simon, meio em tom de malícia, o ministro Tarso Genro, da Justiça, não se empenhe numa campanha contra a impunidade? Olhem que com isso poderia, teoricamente, ultrapassar a ministra Dilma Rousseff nas pesquisas sobre o futuro...

7 comentários:

Ralph J. Hofmann disse...

Tarso Dutra foi Ministro da Educação em um dos governos militares (creio que Medici). O meliante em questão é o Tarso Genro.

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Preciso meter a colher aqui. Ralph consertou o nome. Ainda bem que o articulista colocou que o desejo tenha sido feito em tom de malícia. E preciso me socorrer do Marreta:
Quem mesmo fazer a campanha contra a impunidade? O Béria dos pampas? Essa figura escrota que infelicita o cenário nacional? Pois se ele é um dos principais responsáveis por esse estado de coisas. Os gaúchos devem estar muito felizes pelo duende ter deslocado essa figura e seu 'cumpanheiro' Dutra (O Olívio, mesmo sobrenome daquela figura federal e militar de triste memória, que fechou os cassinos no Brasil, mais influenciado pela mulher dele, Dna. Cotinha, do que de cabeça própria, e jogou na rua da amargura milhares de trabalhadores) para o planalto, afastando dos pagos as duas figuras de maus eflúvios.
Sobre esse Dutra (o Olívio) há um artigo um pouco antigo muito interessante em http://www.olavodecarvalho.org/textos/dutra.htm e sobre o outro fantasma veja
http://www.olavodecarvalho.org/semana/080205dce.html
Não sou um fã de carteira do Olavo, mas o respeito já como um filósofo, pelo saber-pensar, pela memória e capacidade de esmiuçar os pequenos detalhes das falas e escritos de certas 'personalidades', onde percebe, melhor que o leitor comum, a imposição da tirania coletiva.
Desculpem se às vezes me estendo...

Anônimo disse...

Magu e Ralph, vocês me estimularam a novo epíteto do Cefalópode " O Lambuzado de Garanhuns".

Ralph J. Hofmann disse...

Tenho duas penas adequadas para aqueles detentores do poder culpados de crimes contra o patrimônio público:

Serem soterrados por uma pilha de 36 pizzas cruas depositadas sobre suas cabeças.

Serem largados de ponta cabeça num tacho de melaço.

Muito mais gostoso do que a morte por injeção letal, n'é?

ma gu disse...

Alô, Ralph.

Só fiquei curioso do porque do número.
36?

Anônimo disse...

Qual o objetivo do castigo? Desanimar o criminoso de cometer o crime. Certo?

Então, o castigo deve ser tão assustador que o criminoso não o cometa.

Nos 100 (CEM) anos em que o estupro era punido na Turquia com a castração por arrancamento, o castigo não foi aplicado - porque não houve estupros.

Extraiam do ladrão da coisa pública o seu órgão mais sensível (o bolso), e esse Brasil terá concerto.

Mas é preciso fazer o serviço completo: investigar o meliante, sua família e suas relações.
De quem se provar o crime, tome-se tudo, até a roupa do corpo. Sem atenuantes, sem gradações.

Enquanto não houver leis muito rígidas, sem ressalvas ou exceções ou sub-parágrafos sujeitos à interpretações, não tem solução.

Ralph J. Hofmann disse...

Na realidade 36 são três dúzias, um número tão bom como qualquer outro.
Imaginemos cada pizza sendo a de maior tamanho são uns uns 12,6 kg. de massa crua e queijo sobre a fuça do cara.

Depois ao anônimo. Se estuprador se capa, acho que a pena para crimes que acabam em pizza nada mais justo que sejam os meliantes castigados com pizza.
Algo assim como um ladrão de pirulito morrer de diabete.