O Brasil teve em sua história republicana duas oportunidades de instalar um regime parlamentarista. Em 1961, com a renúncia de Jânio Quadros da presidência, por imposição militar foi imposto um regime parlamentarista, mas que foi tirado dois anos depois por plebiscito.A outra oportunidade era uma manobra dos “donos” da Constituição de 1988, que previa outro plebiscito com a Carta já em pleno funcionamento, para escolher entre os dois regimes, mas a seriedade da coisa ficou no nascedouro, pois o deputado Cunha Bueno valendo-se de uma brecha, para aparecer, sapecou na cédula a possibilidade também escolher a volta da monarquia, assim o presidencialismo continuou.
Agora num expediente safado, como o classifica Carlos Chagas, Lula et caterva pensam ressuscitar o parlamentarismo através de um plebiscito, já que ele não pode se candidatar uma terceira vez seguida, seria a saída para perpetuar-se no poder, dessa vez como primeiro ministro.
Se não vingar essa jogada, Lula, como se pensa, não será candidato a senador, votará para São Bernardo a espera das eleições de 2014, onde como candidato espera voltar nos braços do povo. Vale lembrá-lo que o único presidente que voltou ao Palácio nos braços do povo, de lá saiu num caixão de defunto, depois de dar-se um tiro no peito. Mas esse, que era Getúlio Vargas e ao contrário de Lula, tinha vergonha na cara. (G.S.)
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