5 de mai. de 2007

Ministro e Ministério do Mesmo Valor

Pergunta Carlos Chagas sobre essa mal explicada e ininteligível nomeação do professor de direito Roberto Mangabeira Unger (foto), para um ministério. Quem teria sido o esperto? Se Lula ao demonstrar grandeza com quem o chamara ferinamente de corrupto e pedira seu impedimento. Ou se Unger em poder gabar-se de ter humilhado o presidente e depois o obrigou a nomeá-lo ministro, por seu “dotes intelectuais” .
Roberto Leite, define um pouco diferente a atitude dos dois: Lula ao nomeá-lo assume a sua falta de vergonha na cara e Unger ao aceitar a nomeação, mostrou sua faceta de cinismo e de intelectual sem personalidade a trabalho de quem paga mais.
Penso que o motivo a movê-los é exclusivamente de vaidade insana: Lula em criar para seu ex desafeto o ministério (me perdoem) de Porra Nenhuma e Mangabeira em aceitar ser ministro de Porra Nenhuma. (G.S.)

Para ler a matéria de Carlos Chagas, clicar em “Texto Completo”.

Toma posse o novo ministro das Ações de Longo Prazo, Mangabeira Unger. Ignora-se o que vai propor para o futuro. Desde que não proponha novos mandatos imediatos para o presidente Lula, possibilidade sempre perigosa, o restante de suas propostas cairá no vazio. Se não sabemos o que acontecerá no Brasil nos próximos quinze minutos, como levar a sério programações para dez, vinte ou cinqüenta anos?
Pode ser que o sociólogo da vez sugira nosso ingresso no paraíso, quem sabe a participação do nosso País na campanha pela recuperação dos camarões sem barba do Mar Vermelho. Ou a formação dos Estados Unidos da América Latina, com capital em Chavesburgo, nova capital a ser criada na Amazônia.O grave é perscrutar quem passou quem para trás. Se o presidente Lula, desferindo um tapa com mão de luva em seu antigo agressor, para quem o atual governo foi o mais corrupto da República, ou se o professor Mangabeira, capaz de se gabar de ter humilhado um presidente que acabou obrigado a reconhecer seus méritos intelectuais.
Dizem que o novo ministro seduziu primeiro Ulysses Guimarães, depois Leonel Brizola e, mais tarde, Ciro Gomes. Não deve ser verdade. Os três personagens, dois já desaparecidos, demonstraram dispor de capacidade, espírito público e ética, em suas tentativas de chegar ao Planalto. Não se deixariam enganar por quem enganou seus leitores anos a fio...

Um comentário:

roberto leite disse...

Giulio, obrigado pela menção, mas você poderia dar o link do artigo para que os seus leitores o acessem, como eu faço com os seus quando menciono algo escrito por você.
Continue firme pois gosto do seu estilo.
Um abraço
Roberto Leite