Por Giulio Sanmartini
Como já se podia deduzir, o discurso do presidente do senado Renan Calheiros contra as acusações que lhe fez a revista Veja (edição 2010), foi o próprio anti-climax , tudo continua nebuloso como antes e o senador nada disse que viesse esclarecer o assunto.
O autor da reportagem, Policarpo Junior, faz frontais e inequívocas acusações contra o senador:
“O lobista (Cláudio Gontijo) da Mendes Júnior pagou, até março passado, o aluguel de um apartamento em Brasília para o senador. O imóvel tem quatro quartos e fica em uma área nobre da capital federal. O aluguel saía por 4.500 reais”.
“O lobista pagava 12.000 reais mensais de pensão para uma filha do senador, de 3 anos de idade. A pensão foi bancada por Cláudio Gontijo de janeiro de 2004 a dezembro do ano passado”.
Gontijo admite que entregava o dinheiro, mas que só podia dizer uma coisa: não era dele. Calheiros então reconheceu que vinha dele, mas ao ser perguntado por que usar um intermediário? valeu-se do argumento dos culpados: “não falarei mais sobre o assunto”.
Renan Calheiros teve que se explicar no senado e o fez nessa segunda-feira. Mas a coisa continuou misturada, o valores dados por Veja não coincidem com os primeiros dados por Renan e os que ele de agora, não cruzam com os primeiros. Claro nisso ficou a declaração no Jornal Nacional, de Pedro Calmon, advogado de Mônica Veloso que “o pagamento foi feito rigorosamente como foi relatado na revista Veja”.
O presidente do Senado quer fazer-se vítima de uma trama urdida pela imprensa, mas isso não cola; se ele está sendo caluniado, então fica fácil resolver, é só processar a Veja e fim de assunto. Também não adianta ele ficar martelando com cara de Madalena arrependida, que sua privacidade foi invadida. Claro que foi, mas foi ele que o permitiu, ao colocar nesse sujo circuito um lobista ligado a uma empreiteira que vive de negócios governamentais.
Não faltando mais nada para enfeitar essa farsa, deslavadamente pediu desculpas à mulher legal e aos filhos. Tudo, como se diz no nordeste, “conversa para criança ir dormir com fome”.
Leia o discurso na íntegra
Como já se podia deduzir, o discurso do presidente do senado Renan Calheiros contra as acusações que lhe fez a revista Veja (edição 2010), foi o próprio anti-climax , tudo continua nebuloso como antes e o senador nada disse que viesse esclarecer o assunto.
O autor da reportagem, Policarpo Junior, faz frontais e inequívocas acusações contra o senador:
“O lobista (Cláudio Gontijo) da Mendes Júnior pagou, até março passado, o aluguel de um apartamento em Brasília para o senador. O imóvel tem quatro quartos e fica em uma área nobre da capital federal. O aluguel saía por 4.500 reais”.
“O lobista pagava 12.000 reais mensais de pensão para uma filha do senador, de 3 anos de idade. A pensão foi bancada por Cláudio Gontijo de janeiro de 2004 a dezembro do ano passado”.
Gontijo admite que entregava o dinheiro, mas que só podia dizer uma coisa: não era dele. Calheiros então reconheceu que vinha dele, mas ao ser perguntado por que usar um intermediário? valeu-se do argumento dos culpados: “não falarei mais sobre o assunto”.
Renan Calheiros teve que se explicar no senado e o fez nessa segunda-feira. Mas a coisa continuou misturada, o valores dados por Veja não coincidem com os primeiros dados por Renan e os que ele de agora, não cruzam com os primeiros. Claro nisso ficou a declaração no Jornal Nacional, de Pedro Calmon, advogado de Mônica Veloso que “o pagamento foi feito rigorosamente como foi relatado na revista Veja”.
O presidente do Senado quer fazer-se vítima de uma trama urdida pela imprensa, mas isso não cola; se ele está sendo caluniado, então fica fácil resolver, é só processar a Veja e fim de assunto. Também não adianta ele ficar martelando com cara de Madalena arrependida, que sua privacidade foi invadida. Claro que foi, mas foi ele que o permitiu, ao colocar nesse sujo circuito um lobista ligado a uma empreiteira que vive de negócios governamentais.
Não faltando mais nada para enfeitar essa farsa, deslavadamente pediu desculpas à mulher legal e aos filhos. Tudo, como se diz no nordeste, “conversa para criança ir dormir com fome”.
Leia o discurso na íntegra
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