Por Giulio Sanmartini
Tenho o cuidado de não falar em crença religiosa, pois esse é um assunto do foro íntimo de cada pessoa. Um dos quatro pilares da democracia e a liberdade religiosa: “Amar a Deus como nos aprouver”, o que permite não amar a Deus algum, aos ateu.
A Igreja Católica Apostólica Romana, com seus 2 mil anos de existência influi e continua a influir em todos os seguimentos da história ocidental, portanto faz-se necessário acompanhar e tentar entender os porquês dos movimentos da cúria.
Claro que a visita de Papa, que acontecerá agora é importante, talvez mais para a igreja que para o Brasil, haja vista o enorme crescimento no país das igrejas evangélicas.
Lula ao dizer em seus café (café?) com presidente que: "O povo brasileiro é um povo de muita fé, um povo que tem uma participação muito forte na religião. Eu penso que o fato de termos o primeiro santo brasileiro eu acho que renova essa fé, renova a força do povo católico brasileiro", está lançando mão de sua política demagógica e pensando que faz uso da igreja. Mas parece que está acontecendo ao contrário.
Quando João Paulo II (foto) esteve no Brasil, não tinha presente real algum para trazer, assim a toque de caixa beatificaram José de Anchieta em 26 de junho de 1980 e a visita foi a 30 do mesmo mês, ele era espanhol, vivera no Brasil e era o que estava mais a mão da Congregação para a Causa dos Santos. Foi somente beatificado, pois sua canonização era impossível por três motivos sérios: primeiro era de sangue “impuro” pois sua mãe e seu avô aram judeus, transformados em cristãos novos sob as ameaças da violenta e cruel inquisição castelhana.
Pesa também sobre ele a acusação de ter matada o huguenote Jaques Le Balleur, que trabalhava como alfaiate no Brasil. Anchieta instigara o Governador Geral Men de Sá a prendê-lo e executá-lo por heresia protestante. Quando da execução, o carrasco recusou-se a fazê-lo e Anchieta o fez com as próprias mãos. Finalmente, quando foi para o Espírito Santo, onde ficou o resto de seus dias, viveu em concubinato com diversas índias. Mas João Paulo II, fez de tudo para trazer essa “dádiva” ao povo brasileiro. Agora Benedito XVI (foto), foi além de seu antecessor, canonizará o santo brasileiro em seu próprio país, o contemplado é Frei Antônio de Sant’Ana Galvão, nascido em Guaratinguetá. A intenção é claro, reacender a declinante fé católica, no país onde existe a maior quantidade de fiéis no mundo.
Leia a matéria na Tribuna da Imprensa online
Tenho o cuidado de não falar em crença religiosa, pois esse é um assunto do foro íntimo de cada pessoa. Um dos quatro pilares da democracia e a liberdade religiosa: “Amar a Deus como nos aprouver”, o que permite não amar a Deus algum, aos ateu.
A Igreja Católica Apostólica Romana, com seus 2 mil anos de existência influi e continua a influir em todos os seguimentos da história ocidental, portanto faz-se necessário acompanhar e tentar entender os porquês dos movimentos da cúria.
Claro que a visita de Papa, que acontecerá agora é importante, talvez mais para a igreja que para o Brasil, haja vista o enorme crescimento no país das igrejas evangélicas.
Lula ao dizer em seus café (café?) com presidente que: "O povo brasileiro é um povo de muita fé, um povo que tem uma participação muito forte na religião. Eu penso que o fato de termos o primeiro santo brasileiro eu acho que renova essa fé, renova a força do povo católico brasileiro", está lançando mão de sua política demagógica e pensando que faz uso da igreja. Mas parece que está acontecendo ao contrário.
Quando João Paulo II (foto) esteve no Brasil, não tinha presente real algum para trazer, assim a toque de caixa beatificaram José de Anchieta em 26 de junho de 1980 e a visita foi a 30 do mesmo mês, ele era espanhol, vivera no Brasil e era o que estava mais a mão da Congregação para a Causa dos Santos. Foi somente beatificado, pois sua canonização era impossível por três motivos sérios: primeiro era de sangue “impuro” pois sua mãe e seu avô aram judeus, transformados em cristãos novos sob as ameaças da violenta e cruel inquisição castelhana.
Pesa também sobre ele a acusação de ter matada o huguenote Jaques Le Balleur, que trabalhava como alfaiate no Brasil. Anchieta instigara o Governador Geral Men de Sá a prendê-lo e executá-lo por heresia protestante. Quando da execução, o carrasco recusou-se a fazê-lo e Anchieta o fez com as próprias mãos. Finalmente, quando foi para o Espírito Santo, onde ficou o resto de seus dias, viveu em concubinato com diversas índias. Mas João Paulo II, fez de tudo para trazer essa “dádiva” ao povo brasileiro. Agora Benedito XVI (foto), foi além de seu antecessor, canonizará o santo brasileiro em seu próprio país, o contemplado é Frei Antônio de Sant’Ana Galvão, nascido em Guaratinguetá. A intenção é claro, reacender a declinante fé católica, no país onde existe a maior quantidade de fiéis no mundo.
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Um comentário:
Oi, Giulio!!!!
Esse Anchieta e as índias, hein?
Quer dizer que Anchieta escrevendo poema na praia, sei!!!!
E era influente o cara!
Se vivesse hoje seria qual petista?
Beijos,
Alzira
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