Por Giulio Sanmartini
A Republica Federativa do Brasil tem 81 senadores, desses, a maioria 20, ou seja 25% pertencem ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB.
Um bom número desses senadores responde no Supremo Tribunal Federal - STF a 37 processos, desses 29 (62%) são do PMDB tocando a seis senadores. Desse partido somente três tem a “ficha imaculada” Pedro Simon (RS), Paulo Duque (RJ) e Geraldo Mesquita Júnior (AC). Outros 11 já tiveram denúncias arquivadas pelos tribunais.
O campeão absoluto é Joaquim Roriz e nesse grupo aparecem alguns que fazem parte da tropa de choque do Renan Calheiros como, Romero Jucá, Wellington Salgado.
O campeão absoluto de processos é Joaquim Rorirz, hoje dividindo os holofotes de patifaria com Calheiros, após ter sido flagrado em conversas consideradas suspeitas com um dos presos da Operação Aquarela, da Polícia Civil do DF, o ex-governador do Distrito Federal é réu em quatro inquéritos no STF e mais seis ações na Justiça Federal.
Roriz responde a quatro ações por crime contra a administração pública, duas por crime eleitoral, uma por crime de imprensa e a três cujo conteúdo não é informado pela Justiça Federal. Apesar do emaranhado judicial, o senador não pode se queixar das decisões dos magistrados. Além das acusações em tramitação, desde o início de sua vida pública, Roriz já foi réu em outros 17 procedimentos criminais, entre ações penais e inquéritos.
Pergunta-se, qual o critério usado pelo partido, nos itens decência, moralidade e lisura para escolher seus candidatos?
Estes dados tornam fácil entender porque o Senado Federal transformou-se num vergonhoso e imundo bordel de última categoria.
O calvário não é do concupiscente Renan Callherios, mas dos infelizes cidadãos brasileiros que são obrigados a sustentá-los nababescamente.
(*)Clique em “Leia mais” para ver a relação dos senadores do PMDB com os respectivos processos
Joaquim Roriz (PMDB-DF)
STF Inquérito 2440 – Crime de imprensa e contra a honra. Relatado pelo ministro Joaquim Barbosa.
STF Inquérito 2509 – Crime eleitoral. Uso da máquina administrativa. Relatado pelo ministro Eros Grau.
STF Inquérito 2517 – Crime eleitoral.
STF Inquérito 2548 – Crime contra a administração pública.
JF Ação Civil Pública 1998.34.00.007162-4 – Não informado.
JF Inquérito 2006.34.00.030313-6 – Crime contra a administração pública.
JF Ação Civil Pública 2000.34.00.047685-8 – Improbidade administrativa.
JF Ação Civil Pública 2001.34.00.010829-6 – Não informado.
JF Ação Civil Pública 2004.34.00.015792-0 – Não informado.
JF Inquérito 2006.34.00.019225-4 – Crime contra a administração pública.
Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
STF Inquérito 2274 – Crime contra a ordem tributária. O processo tramita em segredo de justiça e é relatado pelo ministro Cezar Peluso.
Mão Santa (PMDB-PI)
STF Inquérito 2449 – Peculato. Relatado pelo ministro Carlos Britto.
JF Ação Civil Pública 2002.40.00.005874-0 – Improbidade administrativa.
Romero Jucá (PMDB-RR)
STF Inquérito 2116 - Crime de responsabilidade, desvio de recursos em prefeitura. Tramita em segredo de justiça e é relatado pelo ministro Marco Aurélio.
JF Ação Civil Pública 2006.42.00.001869-8 – Não informado.
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Ação Penal 358 – Peculato. O senador foi condenado em primeira instância.
Ação Penal 383 – Crime contra o sistema financeiro.
Petição 3008 – Improbidade administrativa.
STF Inquérito 1990 – Tramita em segredo de justiça. Relatado pelo ministro Eros Grau.
STF Inquérito 2027 – Crime contra o sistema financeiro nacional. Relatado pelo ministro Joaquim Barbosa.
STF Inquérito 2442 – Desvio de verbas. Relatado pelo ministro Celso de Mello.
JF Ação Popular 1997.41.00.001751-0 – Não informado.
Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG)
STF Inquérito 2310 – Não informado. Relatado pela ministra Ellen Gracie.
Fonte: Congresso em Foco
STF Inquérito 2440 – Crime de imprensa e contra a honra. Relatado pelo ministro Joaquim Barbosa.
STF Inquérito 2509 – Crime eleitoral. Uso da máquina administrativa. Relatado pelo ministro Eros Grau.
STF Inquérito 2517 – Crime eleitoral.
STF Inquérito 2548 – Crime contra a administração pública.
JF Ação Civil Pública 1998.34.00.007162-4 – Não informado.
JF Inquérito 2006.34.00.030313-6 – Crime contra a administração pública.
JF Ação Civil Pública 2000.34.00.047685-8 – Improbidade administrativa.
JF Ação Civil Pública 2001.34.00.010829-6 – Não informado.
JF Ação Civil Pública 2004.34.00.015792-0 – Não informado.
JF Inquérito 2006.34.00.019225-4 – Crime contra a administração pública.
Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
STF Inquérito 2274 – Crime contra a ordem tributária. O processo tramita em segredo de justiça e é relatado pelo ministro Cezar Peluso.
Mão Santa (PMDB-PI)
STF Inquérito 2449 – Peculato. Relatado pelo ministro Carlos Britto.
JF Ação Civil Pública 2002.40.00.005874-0 – Improbidade administrativa.
Romero Jucá (PMDB-RR)
STF Inquérito 2116 - Crime de responsabilidade, desvio de recursos em prefeitura. Tramita em segredo de justiça e é relatado pelo ministro Marco Aurélio.
JF Ação Civil Pública 2006.42.00.001869-8 – Não informado.
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Ação Penal 358 – Peculato. O senador foi condenado em primeira instância.
Ação Penal 383 – Crime contra o sistema financeiro.
Petição 3008 – Improbidade administrativa.
STF Inquérito 1990 – Tramita em segredo de justiça. Relatado pelo ministro Eros Grau.
STF Inquérito 2027 – Crime contra o sistema financeiro nacional. Relatado pelo ministro Joaquim Barbosa.
STF Inquérito 2442 – Desvio de verbas. Relatado pelo ministro Celso de Mello.
JF Ação Popular 1997.41.00.001751-0 – Não informado.
Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG)
STF Inquérito 2310 – Não informado. Relatado pela ministra Ellen Gracie.
Fonte: Congresso em Foco
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