30 de jun. de 2007

No "Arraiá"


Por Giulio Sanmartini

O presidente da República tem uma tendência mórbida de defender bandidos, ladrões e peculatários. Em 1998 quando não tinha cargo eletivo algum, era somente o eterno candidato à presidência, foi até o Espírito Santos dar uma força a o “líder” dos sem-terra José Rainha Junior,que estava sendo julgado por homicídio e com sua presença exerceu pressão sobre os jurados que absolveram o réu. Depois José Rainha foi condenado à prisão por porte ilegal de armas e agora, no dia 19,foi mais uma vez condenado sob a acusação de ter se apropriado indevidamente de R$ 1,4 mil de um assentado. Portanto Lula esteve do lado de um relés bandido pé de chinelo.
Chegando à presidência, da mesma forma como trocou a cachaça Tatuzinho por whisky escocês, trocou também a categoria dos bandidos que apóia, estes estão mais “colarinho branco”. Cito três dos mais importantes como exemplo: Roberto Jefferson, José Dirceu e Antonio Palocci.
Agora tornou-se defensor do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) atolado até as orelhas, na acusação de ter suas contas pagas por um lobista.
O presidente não teve pejo, no afã de defender o correligionário indefensável, em atacar a Polícia Federal PF e o Ministério Público acusando-os de levar à execração pública acusados antes do julgamento .
Esqueceu Lula do delgado da PF Edmilson Bruno que, em setembro de 2006, prendeu um grupo ligado ao PT com R$ 1,7 milhão, dinheiro que seria usado para a compra de um dossiê contra tucanos. Sendo por esse motivo execrado pelo Partido dos Trabalhadores e punido pelo governo. Imaginem só, Bruno teve a ousadia mostrar provas que envolviam amigos do presidente que freqüentavam a Granja do Torto.
Mas o presidente do Sindicato dos Delegados da PF em São Paulo, Amaury Portugal. respondeu a Lula na bucha: O presidente não deve censurar a PF e o Ministério Público para manifestar seu apoio ao senador Renan Calheiros, aliás, ele deveria se colocar acima destas questões".
A residência presidencial prepara-se para sua festa junina, nada mais apropriado que o nome “Arraiá do Torto” (foto), em matéria de ética o presidente da República quase sempre está do lado torto.

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