22 de jun. de 2007

O Irmão de Vavá Também Apronta


Fabio Zanini escreve na Folha de São Paulo: "O crescimento da máquina administrativa do governo, sua ocupação por petistas e a criação de novos cargos têm rendido bons frutos ao caixa do partido. Nos quatro primeiros anos do governo Lula, houve um salto de 545%, já descontada a inflação, na arrecadação do "dízimo" com filiados que ocupam cargos de confiança no Executivo e Legislativo.
O "dízimo" é um percentual do salário que cada um precisa recolher ao partido.
Só nesta semana, Lula anunciou duas medidas que aumentam novamente o gasto com servidores sem concurso: um reajuste salarial que chega a 140% em alguns casos e a criação de mais 600 cargos de confiança em vários ministérios. Já são mais de 2.000 cargos sem concurso criados pelo petista.
No ano passado, só com o "dízimo", o PT arrecadou R$ 2,88 milhões. Em 2002, último ano na oposição, foram R$ 446 mil, em valores atuais."
Mesmo assim, com o mensalão, o aparelhamento e o escambau, Partido dos Trabalhadores PT vive uma situação financeira dramática, com uma dívida na praça de R$ 45 milhões. O aumento salarial dos cargos de confiança anunciado nesta semana dará um refresco: a receita anual com o "dízimo" deve crescer R$ 500 mil.
Deve ter muita gente metendo a mão nesse pichulé.
Agora, tem o seguinte, isso de colocar gente num emprego público, para com o dinheiro do contribuinte, dar vida financeira a um partido político, se chamava peculato, o seja desvio de dinheiro público para proveito próprio ou alheio, em resumo: o presidente da República está se valendo do tesouro nacional para reforçar o caixa seu partido.
Pode ser que ele quando assinou esses atos, como sói, “não sabia de nada”, ou estava em estado de ebriedade, ou foi por pura safadeza; não necessariamente nessa ordem. (G.S.)

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