O marechal Humberto Castello Branco que foi o primeiro presidente do regime militar, ficou sabendo que seu irmão, chefe em uma grande repartição pública, havia recebido como presente de seus funcionários um automóvel. Mandou chamá-lo e explicou que um fato como aquele era intolerável e não podia acontecer. O irmão disse que não tinha problema, pois ao invés de gravatas, os seus funcionários haviam feito uma coleta e dado o carro, mas que ele devolveria o veículo, ao que Castelo retrucou:- Parece que você não está entendo, você já não tem mais o cargo porque já assinei tua demissão, o que estou pensando é como posso mandar te prender.
Pois é, consta que o irmão de Lula, Genivaldo Vavá (foto), está muito mais enrolado do que parecia no início, segundo a Polícia Federal ele estaria recebendo algo com R$ 3 mil do ex-deputado estadual do Paraná Nilton Cezar Servo, acusado de comandar uma organização criminosa para a exploração de caça-níqueis. Há ainda uma gravação de Servo, falando ao telefone com um terceiro e queixando-se que Vavá estava querendo receber mais que o combinado.
Claro que ninguém poderia culpar Lula pelo que fez seu irmão, mas pode-se culpá-lo pela reincidência, haja vista que em outubro de 2005 Vavá, já havia feito umas picaretagens (leia as matérias abaixo). Na época se disse que ele havia sido admoestado duramente pelo irmão presidente, mas parece que não foi bem assim, se Lula tivesse agido como Castello Branco, não estaria enfrentando essa situação desconfortável.
Mas, ao que tudo indica, Lula jamais poderá seguir o que feito por Castello, pois este era um homem sério, enquanto o atual presidente do Brasil...bem, deixa isso pra lá. (G.S.)
Leia a matéria na Veja online – edição 1926
Leia a matéria na Veja online – edição 1927
2 comentários:
Esse pessoal do PT, está precisando de muito fosfato, pois é um tal de: "não me lembro", "não sabia de nada", incrível. Como pode viajar com uma pessoa e não se lembrar o nome dela? Mete essa cambada na cadeia, para refrescar suas memórias.
Humberto de Alencar Castello Branco foi um dos melhores presidentes que o Brasil teve. Lamentavelmente, os ideais da Revolução de 1964 foram contaminados pela "linha dura" e o Brasil foi impedido de restabelecer a democracia, como pretendia o marechal. Castello Branco se cercou de homens brilhantes como Otávio Gouveia de Bulhões e Roberto Campos - o último, o maior intelectual de nossa história.
Esse reconhecimento pelo governo de Castello Branco não é defesa do autoritarismo ou da ditadura. Muito pelo contrário, o que não se desejava na época era a instalação de uma ditadura sindicalista, nos moldes soviéticos. Castello Branco nada teve a ver com o desvio dos ideais democráticos da revolução.
Luís Inácio Lula da Silva, de contrapartida, já é o pior presidente de toda a história brasileira. "Nunca antes neste país" se viu tanta corrupção, "nunca antes neste país" se perderam tantas oportunidades para erradicar a pobreza, "nunca antes neste país" se aparelhou tanto o estado, "nunca antes neste país" se arrecadaram tantos impostos, "nunca antes neste país"...
Que fique claro: defendemos a ordem e a liberdade, que podem perfeitamente ser conjugadas. Castello Branco também pensava assim! (Leia-se o testemunho de Roberto Campos em sua obra biográfica "A Lanterna na Popa", a melhor lição de história do Brasil)
Giulio Sanmartini, parabéns! Esse ótimo texto informa os leitores do blog que o Brasil já teve e pode ter pessoas decentes governando o País.
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