18 de jul. de 2007

Comparações e Definições

Por Plínio Zabeu

Temos de tudo o que quisermos em matéria de bobagens e perda de tempo. Recentemente tivemos opiniões de gente ilustre do governo.
Começando pela besteira “homérica” da ministra Marta, recomendando relaxar e gozar para enfrentar as duras dificuldades resultantes do caos aéreo no país. Que diria ela hoje, após mais uma tragédia em pleno aeroporto? Da outra vez nem levou em conta os 154 mortos, quem sabe agora com 200? Pra ela tudo fica fácil com o relaxogozismo. Ela continua rindo e se divertindo porque usa seus jatinhos na condição de ministra. Jatinhos que têm preferência nos pousos e decolagens. Ministros até agora são 37, a maioria inútil.
Vem então o ministro da fazenda (Mantega) com duas definições conflitantes chamando-nos mais uma vez de otários. Num momento acha que o grave problema do apagão aéreo é resultante de nosso elevadíssimo crescimento. Logo em seguida, ao comentar o desastre do presidente da Argentina que, seguindo o exemplo de Lula, escondeu do povo portenho as dificuldades, mentindo quanto à real situação da inflação para ter sucesso nas eleições que se aproximam, saiu-se com outra besteira. Ele disse claramente que nosso crescimento industrial (PIB) foi freado exatamente para não acontecer apagão elétrico. Simplesmente ridículo, como a maioria dos componentes do governo, como “nunca antes nesse país”.
Aí vem a preocupação com os péssimos índices da evolução das escolas. Faltam professores. Falta estrutura. A qualidade do ensino básico e fundamental caiu nas últimas décadas. Que foi feito? Mudaram o método de pesquisa. Agora, pode-se dizer que as coisas melhoraram. Como?
O IBGE tratou de mudar o método de pesquisa e conseguimos com isso elevar nosso PIB apenas no papel.
Não levam em conta definições e comparações. Vejamos, para encerrar o comentário de hoje, alguma coisa neste sentido.
Não sabem que a estatística tem seus aspectos próprios. Definição mais correta até hoje: “Estatística é igual ao biquíni. O que ele mostra é sugestivo, mas o que oculta é fatal”. Portanto o governo precisaria ter mais cuidado ao usa-la.
E o MST? Trata-se de grupo criminoso que quebra, invade, mata etc., tem um chefe super condenado, mas livre. No curso primário, uma professora pediu um exemplo de substantivo abstrato e o menino respondeu: “A sua calcinha. A gente sabe que existe, até consegue ver, mas nunca pegar”. Isto é o MST. Existe, visível mas ninguém põe a mão...
pzabeu@uol.com.br

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