21 de jul. de 2007

A Fábula da um Presidente Baixinho

Por Giulio Sanmartini

Bancaleone da Norcia, foi um cavaleiro romântico e desastrada da época das cruzadas. Andava com seu séqüito um tanto ou quanto ridículo numa tentativa de chegar à Terra Santa para matar os infiéis.
Tinha para sua distração deleite, como acontecia na época, o seu anão de estimação. Um dia durante o caminhado o grupo foi atacado por ladrões e o anão para defender seu “dono” ficou mortalmente ferido. Brancaleone foi consolá-lo em seus últimos momentos e lhe diz.
- Fique tranqüilo, que você foi um herói e estes vão para o céu.
- Mas há um céu para anões?
- Claro que sim – continuou Brancaleone – e nesse céu você será um gigante que andará pelas ruas dizendo a todos que estiverem na sua frente: Afasta baixinho, que eu quero passar!
O Anão esboçou um sorriso de prazer e morreu em glória.
Existem três tipos de pessoas de baixa estatura. Aqueles que estão se ralando para o fato e sabem o valor real não se prende a poucos centímetros a mais ou amenos. Os baixinhos que não se conformam, apresentam uma postura de altos, falam empinados como um galo garnizé zangado e finalmente existem os baixinhos por desvio de personalidade, que para sê-lo não dependem da altura, mas do caráter.

Para os primeiro está tudo bem, são sempre pessoas de sucesso. Os dois últimos, isto é os baixinhos inconformados e os de caráter, servem basicamente para três coisas: carregar marmita, levar recado de puta pobre e dar peido em festa.
Nas ilustrações podem-se ver, o truão Sebastian Morra, pertencente a corte de Felipe IV de Espanha, que por sua inteligência e ironia, adquiriu status de gigante. (retratado por Diego Velásquez)
Na outra um de caráter baixinho, daqueles que servem para as três coisas citadas acima, que foi gerado pela mutilação do dedo mínimo esquerdo de seu criador e que hoje governa um país da América do Sul.
É inacreditável, não é mesmo?

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