O destino tem sempre uma ironia a nos esperar em cada esquina, foi o aconteceu ao deputado federal Júlio Redecker (PSDB-RS), conforme noticia Tales Faria (Informe JB). Ele foi um dos arautos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo. No dia 21 março passado em inflamado discurso denunciou que o governo cortou ("contigenciou") recursos para o setor aéreo no Orçamento da União e que isso está na base da explicação do caos, sem saber que ele mesmo seria vítima desse caos, no início da noite desse último dia 17 como passageiro do Airbus da TAM
Alguns trechos de sua denuncia:
"A queda do Boeing 737-800 da Gol, que vitimou 154 pessoas, não aconteceu naquele 29 de setembro do ano passado. Essa data, de fato, marca o dia em que o vôo 1907 entre Manaus e Rio de Janeiro, com escala em Brasília, partiu na direção de uma tragédia que poderia ter sido evitada. A queda do Boeing inicia em 28 de julho de 2005, na reunião dos secretários executivos e membros do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) e da Casa Civil da Presidência da República".
"Naquele encontro, a Casa Civil sugeriu que o Ministério da Defesa buscasse nos ministérios da Fazenda e do Planejamento a solução para a liberação dos recursos do seu orçamento. Mas a Casa Civil antecipou que 'a política de contingenciamento não prevê exceção' e que essa 'era uma posição definitiva do governo'".
"A eventual insuficiência em 2005 gerará efeitos danosos ao progressivo aperfeiçoamento dos meios e das atividades inerentes ao controle do espaço aéreo brasileiro, situação contrastante, inclusive, com as expressivas taxas de crescimento de tráfego aéreo no país, que nos últimos anos vêm apresentando um valor médio de cerca de 8%. Sem dúvida, sensíveis prejuízos para o país serão gerados para as atividades aéreas, civis e militares, desenvolvidas no espaço aéreo sob a jurisdição do Brasil".
"Eu diria, senhoras e senhores, que estas autoridades só olharam os números e não consideraram que vidas humanas estavam em risco. Passados seis meses daquela tragédia, a sociedade ainda aguarda por respostas do governo". (G.S.)
Alguns trechos de sua denuncia:
"A queda do Boeing 737-800 da Gol, que vitimou 154 pessoas, não aconteceu naquele 29 de setembro do ano passado. Essa data, de fato, marca o dia em que o vôo 1907 entre Manaus e Rio de Janeiro, com escala em Brasília, partiu na direção de uma tragédia que poderia ter sido evitada. A queda do Boeing inicia em 28 de julho de 2005, na reunião dos secretários executivos e membros do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) e da Casa Civil da Presidência da República".
"Naquele encontro, a Casa Civil sugeriu que o Ministério da Defesa buscasse nos ministérios da Fazenda e do Planejamento a solução para a liberação dos recursos do seu orçamento. Mas a Casa Civil antecipou que 'a política de contingenciamento não prevê exceção' e que essa 'era uma posição definitiva do governo'".
"A eventual insuficiência em 2005 gerará efeitos danosos ao progressivo aperfeiçoamento dos meios e das atividades inerentes ao controle do espaço aéreo brasileiro, situação contrastante, inclusive, com as expressivas taxas de crescimento de tráfego aéreo no país, que nos últimos anos vêm apresentando um valor médio de cerca de 8%. Sem dúvida, sensíveis prejuízos para o país serão gerados para as atividades aéreas, civis e militares, desenvolvidas no espaço aéreo sob a jurisdição do Brasil".
"Eu diria, senhoras e senhores, que estas autoridades só olharam os números e não consideraram que vidas humanas estavam em risco. Passados seis meses daquela tragédia, a sociedade ainda aguarda por respostas do governo". (G.S.)
Um comentário:
Alô, Giulio
Vide meu comentário na inserção "Quem administra o transporte aéreo no País?"
Serve também aqui.
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