Por Giulio Sanmartini
Se estão todos os asseclas do presidente da República, “se virando” para atenuar a monumental vaia do “nunca ninguém viu antes nesse país”, fica claro que o apupo atingiu duramente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele que tem sido levado pelos seus assessores sempre para lugares onde os aplausos são inevitáveis, viu-se em desconforto em um ambiente que estava sendo crítico e hostil.
Os do Palácio partiram para explicação, alguma coisa como “se colar colou” logo de saída afirmaram que tinha sido algo orquestrado pelo Prefeito do Rio de Janeiro César Maia, argumento que provocou frouxos de risos em que o ouviu, depois é que no Maracanã tinha somente uma elite e por esse motivo, contra o “pai dos pobres”, também não dá para aceitar devido as variações de preço dos ingressos, que vão de R$ 10,00 para a grande massa, a R$ 800,00 para uma minoria que pode. Agora vem o ministro do Planejamento Paulo Bernardo com uma argumentação ingênua, falsa, inconcebível para um homem que tem a função de planejar o país. Segundo ele as vais foram injustas porque o governo federal fez um grande esforço para realizar os Jogos.
Primeiro de tudo, foi o Brasil quem quis sediar os Pan-Americanos, ninguém o brigou, segundo interessava diretamente a Lula, pelo seu crescente culto a própria personalidade, fez de tudo para mostrar-se o dono do avento e esperava a grande apoteose: ser aclamado por um Maracanã lotado. O tiro saiu-lhe pela culatra. Ainda não se entende com clareza qual a intenção de seus aprendizes de feiticeiro, mas eles erraram na mão ao preparar a receita. Lula fez questão de ser o anfitrião da festa, nos últimos meses, gastou boa parte da agenda para cuidar da preparação dos jogos.
Quando ao esforço do governo federal, que gastou R$ 1,853 bilhão no evento, cabe uma pergunta: e daí? Lula esforçou-se com dinheiro de seu bolso?, claro que foi com o dinheiro do contribuinte, numa obra onde o custo final foi 900% superior ao previsto (de R$ 409 milhões a R$ 3,7 bilhões) deixando no ar o futum da corrupção, que tomou o Brasil inteiro nesse último período presidencial.
Lula representa o país onde esses descalabros estão acontecendo a uma velocidade difícil de acompanhar, por isso foi vaiado. A sua reação canhestra ao infortúnio, passou a colocá-lo em perigo de vaia toda vez que se apresentar a um grande público, que não tenha sido arrumado para aplaudi-lo.
(*) na fotos: um Lula eufórico antes da vaias, na outra logo depois.
Se estão todos os asseclas do presidente da República, “se virando” para atenuar a monumental vaia do “nunca ninguém viu antes nesse país”, fica claro que o apupo atingiu duramente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele que tem sido levado pelos seus assessores sempre para lugares onde os aplausos são inevitáveis, viu-se em desconforto em um ambiente que estava sendo crítico e hostil.
Os do Palácio partiram para explicação, alguma coisa como “se colar colou” logo de saída afirmaram que tinha sido algo orquestrado pelo Prefeito do Rio de Janeiro César Maia, argumento que provocou frouxos de risos em que o ouviu, depois é que no Maracanã tinha somente uma elite e por esse motivo, contra o “pai dos pobres”, também não dá para aceitar devido as variações de preço dos ingressos, que vão de R$ 10,00 para a grande massa, a R$ 800,00 para uma minoria que pode. Agora vem o ministro do Planejamento Paulo Bernardo com uma argumentação ingênua, falsa, inconcebível para um homem que tem a função de planejar o país. Segundo ele as vais foram injustas porque o governo federal fez um grande esforço para realizar os Jogos.
Primeiro de tudo, foi o Brasil quem quis sediar os Pan-Americanos, ninguém o brigou, segundo interessava diretamente a Lula, pelo seu crescente culto a própria personalidade, fez de tudo para mostrar-se o dono do avento e esperava a grande apoteose: ser aclamado por um Maracanã lotado. O tiro saiu-lhe pela culatra. Ainda não se entende com clareza qual a intenção de seus aprendizes de feiticeiro, mas eles erraram na mão ao preparar a receita. Lula fez questão de ser o anfitrião da festa, nos últimos meses, gastou boa parte da agenda para cuidar da preparação dos jogos.
Quando ao esforço do governo federal, que gastou R$ 1,853 bilhão no evento, cabe uma pergunta: e daí? Lula esforçou-se com dinheiro de seu bolso?, claro que foi com o dinheiro do contribuinte, numa obra onde o custo final foi 900% superior ao previsto (de R$ 409 milhões a R$ 3,7 bilhões) deixando no ar o futum da corrupção, que tomou o Brasil inteiro nesse último período presidencial.
Lula representa o país onde esses descalabros estão acontecendo a uma velocidade difícil de acompanhar, por isso foi vaiado. A sua reação canhestra ao infortúnio, passou a colocá-lo em perigo de vaia toda vez que se apresentar a um grande público, que não tenha sido arrumado para aplaudi-lo.
(*) na fotos: um Lula eufórico antes da vaias, na outra logo depois.
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