Por Giulio Sanmartini
Sem julgar seu governo, a validade da construção de Brasília ou o passo inicial inflacionário que se prolongou por mais de 30 anos, Juscelino Kubitschek foi um grande promotor dele mesmo e este é o único ponto que Lula e ele tem de mais ou menos semelhante.
JK, em 1956 resolveu comprar um porta aviões (de segunda mão), pois a Argentina havia comprado o dela, e lhe foi dado o nome de um antigo encouraçado desarmado: Minas Gerais (foto).
O “novo” Minas Gerais havia sido fabricado na Inglaterra (1945) com o nome de HMS Vengeance (vingança), depois da aquisição esteve nos Paises Baixos para uma reforma.
Mas a chegada do porta aviões abriu uma crise entre a Marinha e a Aeronáutica que durou anos. As duas armas não chegavam a um acordo de quem pilotaria os aviões e assim, o orgulho da força naval ficou ancorado na ilha das Cobras, ou fundeado na Baia de Guanabara servindo tão somente como complementação para a paisagem da baía ou como tema de chacota: o compositor Juca Chaves, fez a música irônica “O Brasil já vai à guerra”, que lhe valeu problemas com censura no governo “liberal” de JK. O povo carioca, devido ao porte e a inutilidade da belonave a chamou de O Belo Antônio, uma alusão ao filme homônimo de Mauro Bolgnini, onde o protagonista, Marcello Mastroiani era muito bonito e desejado pelas mulheres locais, todavia era impotente (brocha).
Não tenho notícias que alguma vez haja decolado um avião de sua pista, serviu a uns poucos helicópteros.
O Minas Gerais pode ser usado como exemplo de desprezo em gastar dinheiro público. Foi leiloado em 2002 como sucata, o valor atingido foi de 2 milhões de dólares.Para se ter uma idéia do irrisório dessa importância, basta ler o artigo em P&P de hoje “O Rei Midas” e constatar que o presidente Lula gastou 10 vezes mais que isso para a inutilidade de mandar um brasileiro ao espaço.
Seguindo o mesmo ritmo, ontem Lula garantiu a liberação de R$ 1 bilhão (mais de 500 milhões de dólares) para que a Marinha possa concluir projeto de fabricação de motores a propulsão nuclear para submarinos e na solenidade soltou sua logorréia.
"- É verdade que este projeto esteve parado durante um determinado tempo, é verdade que no nosso primeiro mandato nós tivemos que dedicar os primeiros quatro anos para consertar o país. Se pudermos colocar um pouco mais de dinheiro, poderemos antecipar. Agora temos condições de concluir esse projeto e o Brasil pode se dar ao luxo de ser um dos poucos países do mundo a dominar toda a tecnologia do ciclo de enriquecimento de urânio”. Não satisfeito foi além. “Temos profissionais competentes e conhecimento. Agora, se estava faltando o dinheiro, não vai faltar mais. Por que não sonhar grande e dizer que nós queremos chegar até a possibilidade de ter um submarino nuclear?”
Ora, a fala do presidente além de mentirosa (como tudo que diz) é ofensiva; as forças armadas estão à mingua, sem dinheiro até para o rancho; o país também está na mesma situação: as estradas, os portos, os hospitais, as escolas, a previdência social não tem dinheiro para funcionaem, milhões de famílias em miséria absoluta vivem da esmola e o irresponsável do presidente vem dizer que não falta dinheiro. E ainda em querer ter um submarino nuclear. Pra que?
Pobre Brasil como se não bastasse a corja de políticos corruptos, ainda tem que suportar um presidente zuzuto (*).
(*) Zuzuto: pouco inteligente, tolo, confuso.
Sem julgar seu governo, a validade da construção de Brasília ou o passo inicial inflacionário que se prolongou por mais de 30 anos, Juscelino Kubitschek foi um grande promotor dele mesmo e este é o único ponto que Lula e ele tem de mais ou menos semelhante.
JK, em 1956 resolveu comprar um porta aviões (de segunda mão), pois a Argentina havia comprado o dela, e lhe foi dado o nome de um antigo encouraçado desarmado: Minas Gerais (foto).
O “novo” Minas Gerais havia sido fabricado na Inglaterra (1945) com o nome de HMS Vengeance (vingança), depois da aquisição esteve nos Paises Baixos para uma reforma.
Mas a chegada do porta aviões abriu uma crise entre a Marinha e a Aeronáutica que durou anos. As duas armas não chegavam a um acordo de quem pilotaria os aviões e assim, o orgulho da força naval ficou ancorado na ilha das Cobras, ou fundeado na Baia de Guanabara servindo tão somente como complementação para a paisagem da baía ou como tema de chacota: o compositor Juca Chaves, fez a música irônica “O Brasil já vai à guerra”, que lhe valeu problemas com censura no governo “liberal” de JK. O povo carioca, devido ao porte e a inutilidade da belonave a chamou de O Belo Antônio, uma alusão ao filme homônimo de Mauro Bolgnini, onde o protagonista, Marcello Mastroiani era muito bonito e desejado pelas mulheres locais, todavia era impotente (brocha).
Não tenho notícias que alguma vez haja decolado um avião de sua pista, serviu a uns poucos helicópteros.
O Minas Gerais pode ser usado como exemplo de desprezo em gastar dinheiro público. Foi leiloado em 2002 como sucata, o valor atingido foi de 2 milhões de dólares.Para se ter uma idéia do irrisório dessa importância, basta ler o artigo em P&P de hoje “O Rei Midas” e constatar que o presidente Lula gastou 10 vezes mais que isso para a inutilidade de mandar um brasileiro ao espaço.
Seguindo o mesmo ritmo, ontem Lula garantiu a liberação de R$ 1 bilhão (mais de 500 milhões de dólares) para que a Marinha possa concluir projeto de fabricação de motores a propulsão nuclear para submarinos e na solenidade soltou sua logorréia.
"- É verdade que este projeto esteve parado durante um determinado tempo, é verdade que no nosso primeiro mandato nós tivemos que dedicar os primeiros quatro anos para consertar o país. Se pudermos colocar um pouco mais de dinheiro, poderemos antecipar. Agora temos condições de concluir esse projeto e o Brasil pode se dar ao luxo de ser um dos poucos países do mundo a dominar toda a tecnologia do ciclo de enriquecimento de urânio”. Não satisfeito foi além. “Temos profissionais competentes e conhecimento. Agora, se estava faltando o dinheiro, não vai faltar mais. Por que não sonhar grande e dizer que nós queremos chegar até a possibilidade de ter um submarino nuclear?”
Ora, a fala do presidente além de mentirosa (como tudo que diz) é ofensiva; as forças armadas estão à mingua, sem dinheiro até para o rancho; o país também está na mesma situação: as estradas, os portos, os hospitais, as escolas, a previdência social não tem dinheiro para funcionaem, milhões de famílias em miséria absoluta vivem da esmola e o irresponsável do presidente vem dizer que não falta dinheiro. E ainda em querer ter um submarino nuclear. Pra que?
Pobre Brasil como se não bastasse a corja de políticos corruptos, ainda tem que suportar um presidente zuzuto (*).
(*) Zuzuto: pouco inteligente, tolo, confuso.
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