Por Plínio Zabeu
Desta vez parece que algo deverá finalmente feito neste setor. Foi devido a uma greve de médicos em Alagoas, depois em outras cidades do nordeste, que o governo resolveu acordar, abrir os olhos e pensar: “Puxa vida! Está desse jeito?”. Parece que ainda neste ano serão destinados mais de 2 bilhões de reais para a saúde .
Para que isso acontecesse, muita gente sofreu e mortes ocorreram por falta de assistência médica (gente que estava com cirurgias cardíacas agendadas).
Quem são os culpados? Primeiramente a culpa recai sobre os médicos. Afinal, quando diplomados prometeram sob juramento, não deixar de atender a nenhum doente fosse quem fosse. As referidas mortes deverão ser debitadas na consciência dos que faltaram com a palavra empenhada.
Existiriam outros culpados? Sim, e não é de hoje que esse caos vem sendo adiado. Começou no início da década de 80, quando o setor foi gradativamente sendo esquecido, negligenciado, colocado como necessidade menor. O SUS foi implantado de maneira bem diferente da que foi planejada. Se tivesse saído totalmente do papel, teríamos – sem dúvida – um dos melhores serviços de assistência médica no mundo.
Não podemos negar o desempenho extraordinário do SUS em alguns importantes setores, como prevenção e tratamento de doenças infecto-contagiosas e tumorais. Apenas um exemplo: Somos o único país do mundo em que os aidéticos recebem tratamento completo e totalmente gratuito. Muitos doentes são bem atendidos nessa situação.
Desta vez parece que algo deverá finalmente feito neste setor. Foi devido a uma greve de médicos em Alagoas, depois em outras cidades do nordeste, que o governo resolveu acordar, abrir os olhos e pensar: “Puxa vida! Está desse jeito?”. Parece que ainda neste ano serão destinados mais de 2 bilhões de reais para a saúde .
Para que isso acontecesse, muita gente sofreu e mortes ocorreram por falta de assistência médica (gente que estava com cirurgias cardíacas agendadas).
Quem são os culpados? Primeiramente a culpa recai sobre os médicos. Afinal, quando diplomados prometeram sob juramento, não deixar de atender a nenhum doente fosse quem fosse. As referidas mortes deverão ser debitadas na consciência dos que faltaram com a palavra empenhada.
Existiriam outros culpados? Sim, e não é de hoje que esse caos vem sendo adiado. Começou no início da década de 80, quando o setor foi gradativamente sendo esquecido, negligenciado, colocado como necessidade menor. O SUS foi implantado de maneira bem diferente da que foi planejada. Se tivesse saído totalmente do papel, teríamos – sem dúvida – um dos melhores serviços de assistência médica no mundo.
Não podemos negar o desempenho extraordinário do SUS em alguns importantes setores, como prevenção e tratamento de doenças infecto-contagiosas e tumorais. Apenas um exemplo: Somos o único país do mundo em que os aidéticos recebem tratamento completo e totalmente gratuito. Muitos doentes são bem atendidos nessa situação.
Bem que outras patologias poderiam ter os mesmos cuidados. Mas infelizmente não é assim que vem acontecendo. Quase a metade dos brasileiros hoje necessita pagar um plano de saúde se quiser ter um tratamento completo, quando as leis garantem isso gratuitamente a todos indistintamente.
A saúde vai tão mal porque falta dinheiro. Dinheiro que jorra em outras áreas menos importantes ou então desviado de maneira criminosa.
Quem sabe com o despertar recente, poderemos ter uma melhora sensível no setor. Uma cirurgia cardíaca poderia remunerar o médico mais que os R$70,00 (setenta reais) de hoje. Uma consulta poderia ser valorizada mais que os R$2,90 (dois reais e noventa centavos) que o SUS paga ao médico hoje.
Pelo Brasil afora as Prefeituras e os Estados têm tentado assumir e corrigir as falhas do governo federal, mas continuam faltando recursos.
Vamos esperar por mortes como nos caos aéreo, ou vamos confiar que, desta vez, soluções serão encontradas?
pzabeu@uol.com.br
A saúde vai tão mal porque falta dinheiro. Dinheiro que jorra em outras áreas menos importantes ou então desviado de maneira criminosa.
Quem sabe com o despertar recente, poderemos ter uma melhora sensível no setor. Uma cirurgia cardíaca poderia remunerar o médico mais que os R$70,00 (setenta reais) de hoje. Uma consulta poderia ser valorizada mais que os R$2,90 (dois reais e noventa centavos) que o SUS paga ao médico hoje.
Pelo Brasil afora as Prefeituras e os Estados têm tentado assumir e corrigir as falhas do governo federal, mas continuam faltando recursos.
Vamos esperar por mortes como nos caos aéreo, ou vamos confiar que, desta vez, soluções serão encontradas?
pzabeu@uol.com.br
Um comentário:
Não culpem o lulla...
ele NÃO SABIA que o sistema de saúde no Brasil estava assim!!!!!!!!!!!!
ele PENSOU que o sistema estava bom...
Afinal, em um dos seus recentes e relevantes e inteligentes e humildes e responsáveis improvisos, DISSE QUE O SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL ESTAVA PERTO DA PERFEIÇÃO!
ele NÃO SABIA que tem muita gente sofrendo e muita gente morrendo, PORQUE EXISTE MUITA ROUBALHEIRA DOS POLÍTICOS, QUE ROUBAM TAMBÉM O DINHEIRO DA SAÚDE!
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