Quando o senador Mario Couto pediu vistas, Pagot foi conversar com ele. Lá no gabinete o senador disse:
- Dr. Pagot, me apresente a certidão do senado comprovando que o senhor recebeu autorização para desempenhar as duas funções, que eu nem vou à sabatina.
Acompanhado por um deputado federal do Pará, Luiz Pagot virou-se para o senador Mario Couto e disse:
- Senador, a minha paciência está acabando.
- Que pena Dr, Pagot, porque eu tenho toda a paciência do mundo para esperar a certidão.
A certidão nunca foi, mas regimentalmente o Luiz Pagot teve que ser votado e, claro, a maioria é da base do governo e o aprovou. Agora ele espera a votação no plenário do senado. Mas este fim de semana durante uma entrevista ao jornal Circuito Mato Grosso ele mostro toda a sua arrogância desmerecendo os senadores. É, vai ver ele está certo mesmo e esse senado federal é composto apenas de bananas sem valor. “Eu deixei claro que estava já no limite da paciência com as postergações.”
Leia abaixo a entrevista completa.
- Dr. Pagot, me apresente a certidão do senado comprovando que o senhor recebeu autorização para desempenhar as duas funções, que eu nem vou à sabatina.
Acompanhado por um deputado federal do Pará, Luiz Pagot virou-se para o senador Mario Couto e disse:
- Senador, a minha paciência está acabando.
- Que pena Dr, Pagot, porque eu tenho toda a paciência do mundo para esperar a certidão.
A certidão nunca foi, mas regimentalmente o Luiz Pagot teve que ser votado e, claro, a maioria é da base do governo e o aprovou. Agora ele espera a votação no plenário do senado. Mas este fim de semana durante uma entrevista ao jornal Circuito Mato Grosso ele mostro toda a sua arrogância desmerecendo os senadores. É, vai ver ele está certo mesmo e esse senado federal é composto apenas de bananas sem valor. “Eu deixei claro que estava já no limite da paciência com as postergações.”
Leia abaixo a entrevista completa.
CMT - No que diz respeito a indicação do senhor ao Senado, após ter passado pela Comissão de Infra-estrutura do Senado, quais serão os próximos passos?
Pagot - Eu fui indicado pela Presidência da República e o processo passa pela homologação do Congresso Nacional. A homologação se dá em duas etapas, na Comissão de Infra-estrutura, onde o indicado tem que ser sabatinado e votado. Eu já superei essa etapa e agora na votação do plenário no Senado, provavelmente essa semana a gente já tenha alguma resposta.
CMT – A exoneração do ex-auditor-geral do Estado, Sírio Pinheiro, pelo fato de ocupar ao mesmo tempo um cargo no poder público e atuar na iniciativa privada, não se assemelha a sua situação na época em que era assessor parlamentar e funcionário da Amaggi, ao mesmo tempo?
Pagot - Primeiro que são casos completamente diferentes, Sírio Pinheiro é uma situação e a minha é completamente diferente. Eu, ao entrar no Senado Federal, fui avaliado por uma comissão, denominada Comissão de Duplicidade de Cargo, que tem uma secretaria de controle interno no Senado Federal. Quando eu fui inscrito para ser assessor parlamentar, no caso secretário parlamentar do senador Jonas Pinheiro (DEM), eu tive que preencher um documento de cadastramento e colocar minhas fontes de renda e se eu tinha ou não tinha outros cargos. Eu tinha um cargo em uma empresa privada, portanto, tinha uma outra fonte de renda e em momento nenhum eu omiti essas informações. A Comissão de Duplicidade de Cargo examinou a minha questão e um detalhe: assessor parlamentar e secretário parlamentar são questões políticas, não é uma atividade funcional. É uma atividade de apoio parlamentar sobre o aspecto político. Então a comissão não constatou problemas nos recadastramentos posteriores e, em todos os anos subseqüentes eu novamente informei, mandei meus documentos, de forma que em momento nenhum eu omiti informações, tanto que o documento que eu apresentei na sabatina, foi exatamente o documento da Comissão de Duplicidade, informando que constava da minha pasta documental todos os documentos que eu havia entregue na Secretaria de Controle Externo, no período de 1995 a 2001.
CMT – Nessa fase que vai para o plenário, acredita que será mais fácil?
Pagot – Nós tivemos os pedidos de informação que foram respondidos, segundo os pedidos de vistas, que foram pedidos muito interessantes, porque não houve manifestação alguma, o senador ao pedir vista do processo, pensava que haveria novas interrogações, mas pediu vistas e em função da resposta do corregedor, senador Romeu Tuma, em função do apensado do advogado-geral do Senado Federal sobre esse assunto da comissão e em função da própria mesa do Senado, eu acredito que o senador Mário Couto se deu por satisfeito e posteriormente só fez as questões no plenário da Comissão de Infra-estrutura que para mim foi ótimo, porque quando ele levantou essa questão me deu a oportunidade de, pela primeira vez me defender, defendi e apresentei toda a documentação que já estava apensado no processo e inclusive constava das folhas 22, 23 e 24 do edital diário da Comissão de Infra-estrutura, os que estavam na Comissão receberam esse edital que mostrava a documentação.
CMT – Como o senhor avalia a possível anistia para a Rede Cemat no valor de R$ 260 milhões pelo governo do Estado?
Pagot – Primeiro eu estou por fora do assunto. Eu acompanhei o caso apenas por meio de notícias da imprensa, acredito na sabedoria do governador e que ele resolverá esse problema da melhor maneira possível para o povo de Mato Grosso.
CMT - Sobre a possibilidade do senhor se candidatar à prefeitura de Cuiabá, esse seria um plano B caso o senhor não conseguisse passar pela Comissão de Infra-estrutura do Senado?
Pagot – Isso foi apenas uma interpretação jornalística, porque eu mudei o meu título de eleitor de Sapezal para Cuiabá. Eu mandei uma espécie de recado para o PSDB, naquele momento estava colocando uma posição ferrenha, de maneira que eu poderia nem ser sabatinado. E eu deixei claro que estava já no limite da paciência com as postergações. E obviamente que se o PSDB tivesse um confronto, nós poderíamos ter até um aqui em Cuiabá. A minha missão é o Dnit, mas foi um recado concreto e claro para o PSDB, mas esse já é um fato superado.
Pagot - Eu fui indicado pela Presidência da República e o processo passa pela homologação do Congresso Nacional. A homologação se dá em duas etapas, na Comissão de Infra-estrutura, onde o indicado tem que ser sabatinado e votado. Eu já superei essa etapa e agora na votação do plenário no Senado, provavelmente essa semana a gente já tenha alguma resposta.
CMT – A exoneração do ex-auditor-geral do Estado, Sírio Pinheiro, pelo fato de ocupar ao mesmo tempo um cargo no poder público e atuar na iniciativa privada, não se assemelha a sua situação na época em que era assessor parlamentar e funcionário da Amaggi, ao mesmo tempo?
Pagot - Primeiro que são casos completamente diferentes, Sírio Pinheiro é uma situação e a minha é completamente diferente. Eu, ao entrar no Senado Federal, fui avaliado por uma comissão, denominada Comissão de Duplicidade de Cargo, que tem uma secretaria de controle interno no Senado Federal. Quando eu fui inscrito para ser assessor parlamentar, no caso secretário parlamentar do senador Jonas Pinheiro (DEM), eu tive que preencher um documento de cadastramento e colocar minhas fontes de renda e se eu tinha ou não tinha outros cargos. Eu tinha um cargo em uma empresa privada, portanto, tinha uma outra fonte de renda e em momento nenhum eu omiti essas informações. A Comissão de Duplicidade de Cargo examinou a minha questão e um detalhe: assessor parlamentar e secretário parlamentar são questões políticas, não é uma atividade funcional. É uma atividade de apoio parlamentar sobre o aspecto político. Então a comissão não constatou problemas nos recadastramentos posteriores e, em todos os anos subseqüentes eu novamente informei, mandei meus documentos, de forma que em momento nenhum eu omiti informações, tanto que o documento que eu apresentei na sabatina, foi exatamente o documento da Comissão de Duplicidade, informando que constava da minha pasta documental todos os documentos que eu havia entregue na Secretaria de Controle Externo, no período de 1995 a 2001.
CMT – Nessa fase que vai para o plenário, acredita que será mais fácil?
Pagot – Nós tivemos os pedidos de informação que foram respondidos, segundo os pedidos de vistas, que foram pedidos muito interessantes, porque não houve manifestação alguma, o senador ao pedir vista do processo, pensava que haveria novas interrogações, mas pediu vistas e em função da resposta do corregedor, senador Romeu Tuma, em função do apensado do advogado-geral do Senado Federal sobre esse assunto da comissão e em função da própria mesa do Senado, eu acredito que o senador Mário Couto se deu por satisfeito e posteriormente só fez as questões no plenário da Comissão de Infra-estrutura que para mim foi ótimo, porque quando ele levantou essa questão me deu a oportunidade de, pela primeira vez me defender, defendi e apresentei toda a documentação que já estava apensado no processo e inclusive constava das folhas 22, 23 e 24 do edital diário da Comissão de Infra-estrutura, os que estavam na Comissão receberam esse edital que mostrava a documentação.
CMT – Como o senhor avalia a possível anistia para a Rede Cemat no valor de R$ 260 milhões pelo governo do Estado?
Pagot – Primeiro eu estou por fora do assunto. Eu acompanhei o caso apenas por meio de notícias da imprensa, acredito na sabedoria do governador e que ele resolverá esse problema da melhor maneira possível para o povo de Mato Grosso.
CMT - Sobre a possibilidade do senhor se candidatar à prefeitura de Cuiabá, esse seria um plano B caso o senhor não conseguisse passar pela Comissão de Infra-estrutura do Senado?
Pagot – Isso foi apenas uma interpretação jornalística, porque eu mudei o meu título de eleitor de Sapezal para Cuiabá. Eu mandei uma espécie de recado para o PSDB, naquele momento estava colocando uma posição ferrenha, de maneira que eu poderia nem ser sabatinado. E eu deixei claro que estava já no limite da paciência com as postergações. E obviamente que se o PSDB tivesse um confronto, nós poderíamos ter até um aqui em Cuiabá. A minha missão é o Dnit, mas foi um recado concreto e claro para o PSDB, mas esse já é um fato superado.
2 comentários:
Qual o nível, o limite da paciência dessa infeliz gente?
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM716504-7823-PACIENTES+DO+SUS+SOFREM+PARA+CONSEGUIR+FAZER+EXAMES
Alô, Adriana
Como disse o extraordinário Millôr Fernandes, não mais humorista mas, já filósofo, aplicado ao presimente, que cabe aqui também:
"Nos desvãos do poder, só sombras. Das vozes do poder, sempre constantes, tão altas, e peremptórias, vem apenas o silêncio de quem não sabe o que dizer, ou não tem nada com isso.
Mas qualquer conclusão de todos nós, que, dizem os do poder, concluímos tão facilmente, é leviana."
É, nós é que somos levianos...
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