Por Giulio Sanmartini
No início dos anos 1950, quando no Rio de Janeiro (Capital da República) havia somente um canal de televisão, certamente o programa mais importante era Calouros em Desfile, patrocinado pela Toddy do Brasil e apresentado pelo compositor e radialista Ary Barroso. Ele era uma figura de fama nacional por suas músicas e internacional pela sua Aquarela do Brasil, que até hoje, na Europa, é a referência do Brasil.
O programa tinha como objetivo revelar novos valores da música. Todavia existiam duas coisas que tiravam Barroso do sério: o candidato não saber quem era o autor (ou autores) da música que se propunha interpretar e o pior, confundir o autor com quem a cantava. Tanto se interessou em valorizar autores musicais, que conseguiu a aprovação uma lei, onde as rádios tinham que junto com o nome da musica que apresentavam, também citar os autores.
Certamente foi esse fato que me trouxe a mania de saber quem eram os compositores da músicas que gostava.
Ontem na coluna de Cláudio Humberto, foi noticiada a contrariedade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participava da solenidade de lançamento do livro "Direito à Memória e à Verdade", sobre as vítimas (mortos e desaparecidos) do regime militar, quando começou a tocar a música “O Bêbado e o Equilibrista”, imaginando que fosse algo irônico contra sua mania de beber. Mas a música foi uma espécie de hino pela anistia “Ampla, Geral e Irrestrita”.
Tudo bem, só que os autores da música não foram citados, estes são João Bosco e Aldir Blanc. “O Bêbado e o Equilibrista” foi lançada em 1979 no LP “Linha de Passe”.
(*) Foto: Chralie Chaplin o divulgador do chapéu-coco, que fala a música.
No início dos anos 1950, quando no Rio de Janeiro (Capital da República) havia somente um canal de televisão, certamente o programa mais importante era Calouros em Desfile, patrocinado pela Toddy do Brasil e apresentado pelo compositor e radialista Ary Barroso. Ele era uma figura de fama nacional por suas músicas e internacional pela sua Aquarela do Brasil, que até hoje, na Europa, é a referência do Brasil.
O programa tinha como objetivo revelar novos valores da música. Todavia existiam duas coisas que tiravam Barroso do sério: o candidato não saber quem era o autor (ou autores) da música que se propunha interpretar e o pior, confundir o autor com quem a cantava. Tanto se interessou em valorizar autores musicais, que conseguiu a aprovação uma lei, onde as rádios tinham que junto com o nome da musica que apresentavam, também citar os autores.
Certamente foi esse fato que me trouxe a mania de saber quem eram os compositores da músicas que gostava.
Ontem na coluna de Cláudio Humberto, foi noticiada a contrariedade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participava da solenidade de lançamento do livro "Direito à Memória e à Verdade", sobre as vítimas (mortos e desaparecidos) do regime militar, quando começou a tocar a música “O Bêbado e o Equilibrista”, imaginando que fosse algo irônico contra sua mania de beber. Mas a música foi uma espécie de hino pela anistia “Ampla, Geral e Irrestrita”.
Tudo bem, só que os autores da música não foram citados, estes são João Bosco e Aldir Blanc. “O Bêbado e o Equilibrista” foi lançada em 1979 no LP “Linha de Passe”.
(*) Foto: Chralie Chaplin o divulgador do chapéu-coco, que fala a música.
Um comentário:
Alô, Giulio
O 'baiano' (apelido do sapo quando metalurgico) é tão egolatra que até ao tocar um hino numa solenidade ele atribui algo para si próprio.
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