Por Giulio Sanmartini
Jamais na história da República brasileira se presenciaram atos de clientelismo tão explícito. Os votos do Legislativo são comprados pelo Executivo como quem vende bananas.
A moeda em circulação são as verbas dotadas aos postos que senadores e deputados trocam por seus votos, quantos mais altas, maior o valor do escambo. Por que isso? claro quanto mais dinheiro um posto tenha para gastar maiores são suas chances de seu titular ou “padrinho” enriquecer desonestamente com propinas. O Legislativo pensa somente, a exemplo de Renan Calheiros, em fartar-se ilícita e impunemente. O eleitorado que o colocou no cargo e o contribuinte que lhes paga os nababescos salários, que se danem, que se arrebentem.
A moral, a ética, a hombridade, a honestidade que até pouco tempo eram condições sine qua non para ter-se uma cadeira no Congresso, caíram em desuso. Este é o Brasil que o Partido dos Trabalhadores construiu, essa será a maldita herança que a súcia atualmente no governo, deixará a seu sucessor.
Escreve sobre o fato Miriam Leitão. “A aprovação da CPMF foi apenas a primeira. O imposto terá que passar por pelo menos mais três votações em plenário: uma na Câmara e duas no Senado. Isso sem falar na votação de destaques e emendas aglutinativas. Mesmo assim, essa primeira votação foi o suficiente para se ver um escandaloso troca-troca, um verdadeiro mercado persa de cargos públicos, uma explícita compra de votos por cargos nas empresas e órgão públicos.
Nas próximas semanas isso vai piorar. E quando chegar ao Senado a vergonha vai aumentar ainda mais porque lá a maioria do governo é bem mais frágil. Senadores da oposição estão sendo atraídos para partidos que apoiam a base. É ação preventiva.”
Até quando?
Jamais na história da República brasileira se presenciaram atos de clientelismo tão explícito. Os votos do Legislativo são comprados pelo Executivo como quem vende bananas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifKryobqC3c6hcBXJzPykr6rAUFeXvnT_gQOVEFufADM7QJn_YZJG7dzpWfvfAcept8ES2euTV0aoD6iB_QPk57FaADw_g47ZXDNQTJ42iBzuB0fa4JPzclcU6YVphrZ5ILiTt/s320/feira.jpg)
A moral, a ética, a hombridade, a honestidade que até pouco tempo eram condições sine qua non para ter-se uma cadeira no Congresso, caíram em desuso. Este é o Brasil que o Partido dos Trabalhadores construiu, essa será a maldita herança que a súcia atualmente no governo, deixará a seu sucessor.
Escreve sobre o fato Miriam Leitão. “A aprovação da CPMF foi apenas a primeira. O imposto terá que passar por pelo menos mais três votações em plenário: uma na Câmara e duas no Senado. Isso sem falar na votação de destaques e emendas aglutinativas. Mesmo assim, essa primeira votação foi o suficiente para se ver um escandaloso troca-troca, um verdadeiro mercado persa de cargos públicos, uma explícita compra de votos por cargos nas empresas e órgão públicos.
Nas próximas semanas isso vai piorar. E quando chegar ao Senado a vergonha vai aumentar ainda mais porque lá a maioria do governo é bem mais frágil. Senadores da oposição estão sendo atraídos para partidos que apoiam a base. É ação preventiva.”
Até quando?
Um comentário:
Preciso! Ciro fez o elogio de corja, seguido do devaneio racista, afirmando que branco vota contra a CPMF. Foi um palpite infeliz do inteligente homem do Nordeste. Quis dizer que branco age de forma incorreta? E se desejou afirmou que afrodescendente desponta como titular absoluto da bolsa-coletiva (esmola eleitoral)? O pau pegou em Chico e em Francisco. Bateu nos decentos do Parlamento e no Povo. Cor parece ser distinta de caracteres de uma pessoa, fez um racacau na antropologia. A pele desmerece o patamar de fazer de um homem um verdadeiro brasileiro. Cumpre pregar a igualdade, em todos os segmentos. As suas palavras aprofundam rancores. Discutir moralidade de Parlamento na terra brasiliano parece jogo de adivinhar o incerto com conhecimento do resultado. Bem definiu a jovem alagoana: um corredor, banca de negociar valores, cargos e votos. Tudo celebrado na festa do ultraje ao sentimento de nacionalidade. Sai apregoando, em lugar de trabalhar no recinto verde da primeira fase cameral, candidatura, negando o que a fisionomia revela como obviedade. Muito cedo, vai "cristianizado", muito tempo para permanecer candidato, o que depende de ter um conjunto especial a seu lado, como o Governo Federal (trabalhar nunca, fazer discurso de campanha, sempre). Assim segue a Humanidade emergente nacional. Plagiando com suavidade o irreverente Juca, "Obrigado, Caixinha".
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