14 de set. de 2007

Tem Tudo de Sério, Mas Não É

Augusto Nunes escreve sobre a covardia do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que tem tudo de honesto: a postura, a voz, a fala, (o bigode, que já foi sinal de seriedade, tem que ser deixado de lado, prostituído que foi por José Sarney), mas Aloizio na essência é um pulha da mesma jaez que Renan Calheiros. Segundo o jornalista o caso Mercadante é de cegueira oportunista:
“O senador Aloizio Mercadante anda ruim da vista desde a campanha eleitoral de 2006. Candidato do PT ao governo de São Paulo, continua jurando, contra todas as evidências, não ter enxergado a movimentação do bando de aloprados que, a centímetros do bigode, negociavam a compra de um dossiê fraudado para prejudicar o oponente José Serra.
Na quarta-feira, ao explicar por que optara pela abstenção no julgamento de Renan Calheiros, Mercadante voltou a candidatar-se a uma longa temporada no Instituto Benjamin Constant. Nestes últimos 100 dias, desabaram sobre o delinqüente
montanhas de provas com suficiente consistência para que Renan troque a cadeira de presidente pelo colchão de um catre. Mercadante não enxergou nenhuma.”
(*) Na foto, três sérios: Jucá. Mercadante e Lula, que riem escarnecendo de seus eleitores.

Leia a matéria no Jornal do Brasil online

2 comentários:

ma gu disse...

Alô, Giulio

Acertou em cheio de novo. Mercadejante dizer que não viu nada prova que ele é cego.
Prerrogativa de todo petista...

Anônimo disse...

Parecer honesto é algo que se adita à ação honesta, como a mulher de César, não só deve ser, mas também parecer. A ação desenvolvida leva a um sentido contrário, infelizmente. A realização do acordo de licença, ocupação do Vice durante 120 dias, e a ajuda para a absolvição, não ajudam o perfil do político. Ora, fosse tudo correto (sessão aberta e não secreta como seita tribal, voto em cédula e não painel, com suspeita de alteração), o acerto de votação é um vício (difere muito pouco de comprar dois votos, como foi acusado e cassado Capiberibe, por R$26,00). Não há acordo para ética. É voto pessoal (é amigo, pode votar a favor, mas não atendendo a pedido, em decorrência de conchavo, ou outro fator estranho ao exercício funcional). O País vive uma situação relativamente delicada. O tópico faz boa advertência para a análise do homem público. É esperar.