21 de out. de 2007

As Forças Desarmadas

O relato do brigadeiro Juniti Saito aos membros da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, sobre as condições operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), revelou um País com precária capacidade de defesa e praticamente nenhuma possibilidade de apoiar as ações da política externa que necessitem de alguma demonstração de força.
Quando se considera que o estado de sucateamento não está restrito à Aeronáutica - os comandantes do Exército e da Marinha já passaram pela Comissão e seus relatos foram igualmente acabrunhadores -, a conclusão óbvia é que, há muito tempo, os governos abandonaram as Forças Armadas à sua própria sorte, numa demonstração de desinteresse pela defesa da integridade territorial do País e do modo de vida da população.
Há anos o governo destina às Forças Armadas um orçamento suficiente para o pagamento dos gastos com pessoal - e até para permitir o aumento dos efetivos militares -, mas é extremamente avaro quando se trata de prover os meios para reequipamento, manutenção e treinamento. Durante um longo período, também foi “normal” faltar recursos para a compra de fardamentos e de “rancho”, o que determinava expediente de meio-dia nos quartéis e fim antecipado do período de engajamento dos recrutas.

Ler a matéria em O Estado de São Paulo

Um comentário:

Anônimo disse...

O posicionamento do Governo é óbvio:enfraquecer as forças armadas nacionais, deixá-las subordinadas sob o aspecto político e institucional e, com o apoio das forças venezuelanas e bolivianas - já bastante reforçadas e com armamento, e tecnologia bélica, dez vezes maior que a do Brasil,patrocinar novo governo "democrático" de Lula.Só não ver quem não quer.Vem golpe por aí!