Como todos os anos, também neste chegou firme forte a epidemia de dengue, o governa sempre tenta minimizá-la sem falar em “epidemia”, mas agora não deu mais para segurar.
Em todo o pais são 481 mil casos de dengue nos nove primeiros meses deste ano. Cinqüenta por cento a mais do que no mesmo período do ano passado. Portanto, o ministro da Saúde José Gomes Temporão teve que admitir
a epidemia e disse ontem que é injustificável o número de mortes causadas pela doença, que já matou 121 pessoas de janeiro a setembro deste ano, o segundo pior índice de mortalidade por dengue desde 2002. Mas saindo pela tangente o ministro como se país tivesse um serviço de saúde exemplar, passou a maior parte da responsabilidade para médicos e pacientes:
— Não há justificativa para que uma pessoa hoje no Brasil morra de dengue. A questão importante é que, ao primeiro sintoma, as pessoas procurem o serviço de saúde — disse, em visita ao Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, onde anunciou verbas de R$ 157 milhões para o Paraná.
— Os médicos precisam estar preparados e sintonizados para ver que podem estar diante de um caso que pode evoluir para uma forma mais grave — disse ele, sem explicar, porém, por que o Ministério da Saúde não treina melhor os médicos. (G.S.)
(*) foto: o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.
Texto de apoio: Ricardo Noblat
Em todo o pais são 481 mil casos de dengue nos nove primeiros meses deste ano. Cinqüenta por cento a mais do que no mesmo período do ano passado. Portanto, o ministro da Saúde José Gomes Temporão teve que admitira epidemia e disse ontem que é injustificável o número de mortes causadas pela doença, que já matou 121 pessoas de janeiro a setembro deste ano, o segundo pior índice de mortalidade por dengue desde 2002. Mas saindo pela tangente o ministro como se país tivesse um serviço de saúde exemplar, passou a maior parte da responsabilidade para médicos e pacientes:
— Não há justificativa para que uma pessoa hoje no Brasil morra de dengue. A questão importante é que, ao primeiro sintoma, as pessoas procurem o serviço de saúde — disse, em visita ao Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, onde anunciou verbas de R$ 157 milhões para o Paraná.
— Os médicos precisam estar preparados e sintonizados para ver que podem estar diante de um caso que pode evoluir para uma forma mais grave — disse ele, sem explicar, porém, por que o Ministério da Saúde não treina melhor os médicos. (G.S.)
(*) foto: o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.
Texto de apoio: Ricardo Noblat
O registro de 11 casos de dengue esta semana em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, levou o governo de Mato Grosso do Sul a determinar nível de alerta. O superintendente de Vigilância em Saúde no estado, Eugênio de Barros, disse que, embora os casos ainda sejam apenas suspeitos, foi determinado o bloqueio das regiões onde moram os pacientes que apresentaram sintomas da doença.
Até meados do mês passado, haviam sido registrados 71.598 casos de dengue no estado. O ápice foi no período entre fevereiro e maio, quando foram computadas mais de 40 mil notificações. Barros disse que as medidas são preventivas e têm o objetivo de impedir que o estado enfrente o agravamento da epidemia, registrada no início do ano. Só na segunda semana de fevereiro foram 6.840 pacientes atendidos em Mato Grosso do Sul, mais da metade em Campo Grande.
A cidade de São Paulo registrou entre janeiro e setembro deste ano 2.349 casos de dengue — aumento de 409% em relação às 466 ocorrências registradas durante todo o ano passado. Considerando os 11 milhões de habitantes, a cidade de São Paulo registra 21,7 casos para cada 100 mil habitantes. O Ministério da Saúde, segundo a prefeitura, considera de baixa incidência os registros inferiores a 100 casos para cada 100 mil habitantes.
Até meados do mês passado, haviam sido registrados 71.598 casos de dengue no estado. O ápice foi no período entre fevereiro e maio, quando foram computadas mais de 40 mil notificações. Barros disse que as medidas são preventivas e têm o objetivo de impedir que o estado enfrente o agravamento da epidemia, registrada no início do ano. Só na segunda semana de fevereiro foram 6.840 pacientes atendidos em Mato Grosso do Sul, mais da metade em Campo Grande.
A cidade de São Paulo registrou entre janeiro e setembro deste ano 2.349 casos de dengue — aumento de 409% em relação às 466 ocorrências registradas durante todo o ano passado. Considerando os 11 milhões de habitantes, a cidade de São Paulo registra 21,7 casos para cada 100 mil habitantes. O Ministério da Saúde, segundo a prefeitura, considera de baixa incidência os registros inferiores a 100 casos para cada 100 mil habitantes.
2 comentários:
A saúde nessepaiZ nuncatevetãoperfeita!!!!
Mais eu quero dizê aos cumpanhero i cumpanhera de que...
"NuncaantesnessipaiZ"... nunca que tivemo num número de doentes com dengue como agora!
Em 9 meiz já temo 481 mil caso, mais quero dizê mais:
não vai pará por ai, não...
As zelite tem qui intendi qui nois samu melhó!
Cum sanguessunga ou sem sanguessunga...
Só nessi anu vamo ultrapassá 600.000 doente que tão infectado pela dengue i vamos chegá num número que não aconteceu desde que Cabral aterrisou por mar pra falá cus índio...
Quero tamem sugeri qui voceis vai em qualqué posto di saude pra vê qui tá tudo perfeito!!!!
Ahhh...
Stanislaw Ponte Preta...
Quanto material pro "Febeapa"!!!
Alô, Giulio.
A Saúde vem sendo tão mal administrada nos últimos anos, como de resto o próprio país, que não haveria espaço aqui para tentar explicar.
Não é só o dengue. A turberculose já assumiu proporções epidêmicas, com estatísticas mascaradas, o senado corta verba de orçamento para o ministério, em vez de aumentá-la, agora tentam incluir no orçamento coisas que comerão ainda mais o orçamento, medicação que perdem validade em alguns locais enquanto faltam em outros, e vai por aí afora. E o presimente? Viajando...
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