O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), encaminhou requerimento de informações ao ministro da Fazenda, para saber se procedem informações da imprensa de Cuiabá, segundo as quais o Estado de Mato Grosso estaria propondo renegociar sua dívida de R$ 5 bilhões para com a União, transferindo-a para instituições financeiras privadas.Comentário meu: A tal “venda” da dívida pública, apesar de ser PÚBLICA vem sendo tratada pelo governador e seu imediatos, como sigilosa, como se a dívida não fosse paga pela população. A Assembléia Legislativa que era quem por função deveria conhecer a proposta, em um rompante de macheza, pediu informações ao governador. Um tempinho de lero-lero, e os magníficos deputados estaduais saíram da sala de Blairo com cara de cornas felizes. Outro agravante é que um dos bancos interessados na compra da dívida tem grandes negócios com o empresário Blairo Maggi. Mas a assembléia...
São as seguintes as perguntas que o senador faz ao ministro:
- Existe, na Secretaria do Tesouro Nacional, alguma proposta em andamento sobre renegociação da dívida pública do Estado do Mato Grosso?
- Qual o valor atual da dívida pública do Estado? Quais são as condições estabelecidas para essa renegociação?
- Como essas negociações poderão atender ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, que veda novas rolagens ou acertos da dívida?
Anexar cópia integral da proposta, protocolada pelo Estado de Mato Grosso na Secretaria do Tesouro Nacional, sobre a renegociação da dívida pública.
O líder tucano diz que, segundo a imprensa de Cuiabá, a renegociação se daria pela cessão da dívida junto à União à iniciativa privada e teria como meta a rolagem da amortização do passivo, marcada para o ano de 2027.
Com a “privatização da dívida”, instituições financeiras privadas assumiriam o pagamento à União, enquanto o Estado teria para si a vantagem de carência de dois ou três anos para o início do repasse ao banco credor.
Pior que uma assembléia incompetente é esta assembléia subserviente.
Um comentário:
Por oito anos, uma eternidade, meu Estado, Mato Grosso do Sul, viveu essa mesma situação: uma assembléia subserviente ao governo do PT, na figura do senhor José Orcídio, vulgo Zeca do PT, denúnciado pelo MPE, por desvio de mais de 30 milhões de reais, por meio de agências de publicidade.
Atenciosamente,
L.A.S.
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