Grand Fenwick vive! Peter Sellers ressuscita!
Lembram daquele filme. Uma firma da Califórnia lança um vinho chamado de Pinot Grand Fenwick. Grand Fenwick, um pequeno principado que não está nem na França, nem na Itália, nem na Espanha, mas que é próximo de todos esse países, tem as exportações de seu único produto o vinho Grand Fenwick prejudicado. Mandam uma carta ao produtor do Pinot Grand Fenwick protestando violação de marca e não recebem resposta. Aí resolvem declarar guerra aos Estados Unidos, até mesmo para serem derrotados e ocupados pelos americanos e assim receberem as benesses de uma ocupação, como a Alemanha e Japão do pós-guerra. O exército de arcabuzeiros e flecheiros, liderados por Bobo (Peter Sellers) que quando não está envolvido comandando as tropas é o jardineiro do palácio parte para os Estados Unidos num velho rebocador afretado. Não interessa como, por uma ironia do destino, ganham a guerra.
Acho que o Cacique Morales andou vendo muitas reprises de fim de noite. Ele já era muito bobão, mas agora está se preparando para rebatizar a Bolívia com o nome de Grand Fenwick. Não Sabemos se pretende trocar seu nome de Evo para Bobo. Mas talvez ele nem precise. Bobo ele já é. O que há de especial no nome.
Em poucas horas ele anunciou que não recebe mais o embaixador dos Estados Unidos em palácio, e, além disso, exortou o povo em Chapare aos gritos de “Viva a coca! Morram os ianques!”.
Creio que estamos ante uma oportunidade imperdível. Sugiro aos fotógrafos e cineastas uma cobertura abrangente. Vamos assistir um ataque desferido por índios armados de borduna, arco-e-flexa e machados atacando a Casa Branca em Washington. Difícil vai ser para os comandantes das tropas bolivianos se livrarem dos admiradores americanos loucos para apreciar um cházinho de cocas no acampamento em torno do Congresso americano.
Também fico pensando na reação dos comanches, sioux e apaches? Vão deixar por isso mesmo? Quanto mais grana o governo americano der para os bolivianos menos vai sobrar pára as reservas índias americanas. Não sei não. Acho que os bolivianos acabarão ganhando a guerra mas tendo de pagar compensações aos povos índios americanos.
Acho que o Evo Morales não tem competência para perder a guerra. E vocês sabem, os Estados Unidos só pagam compensações de guerra quando ganham. Quando perdem se sentem desobrigados.
Em poucas horas ele anunciou que não recebe mais o embaixador dos Estados Unidos em palácio, e, além disso, exortou o povo em Chapare aos gritos de “Viva a coca! Morram os ianques!”.
Creio que estamos ante uma oportunidade imperdível. Sugiro aos fotógrafos e cineastas uma cobertura abrangente. Vamos assistir um ataque desferido por índios armados de borduna, arco-e-flexa e machados atacando a Casa Branca em Washington. Difícil vai ser para os comandantes das tropas bolivianos se livrarem dos admiradores americanos loucos para apreciar um cházinho de cocas no acampamento em torno do Congresso americano.
Também fico pensando na reação dos comanches, sioux e apaches? Vão deixar por isso mesmo? Quanto mais grana o governo americano der para os bolivianos menos vai sobrar pára as reservas índias americanas. Não sei não. Acho que os bolivianos acabarão ganhando a guerra mas tendo de pagar compensações aos povos índios americanos.
Acho que o Evo Morales não tem competência para perder a guerra. E vocês sabem, os Estados Unidos só pagam compensações de guerra quando ganham. Quando perdem se sentem desobrigados.
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