Em janeiro de 1965, o Rio de Janeiro, na época Estado da Guanabara, sofreu um violento temporal deixando centenas de vítimas, o governo na época, dedicou-se ao trabalho de contenção das encostas dos morros.
De lá para cá se fez pouco ou nada, em compensação a cidade cresceu em progressão aritmética enquanto as favelas em geométrica, não existindo mais vegetação para segurar às águas que vem com a chuva e descem dos morros como cachoeiras.
Depois do temporal dos últimos dias,o que se viu foi uma cidade abandonada à sua sorte, alagada desde o centro até a periferia, tudo agravado com um deslizamento de terra (foto) no túnel Rebouças. O prefeito César Maia publicou em seu “piadista” ex-blog um texto sobre o túnel onde encara o problema de forma simplista e apresenta qual seria a solução: “Mas é fundamental acelerar a construção do corredor T5 - Barra, Jacarepaguá, Madureira, Penha - em metrô sobre rodas - projeto Lerner- de forma a garantir uma redução do fluxo do sentido Barra-Zona Sul-Centro."
Todavia omite a Meta Anual de Trabalho da Geo-Rio, no começo do ano, era clara: seria necessário fazer obras em 38 encostas, incluindo drenagem e recuperação. No entanto, apenas 14 frentes estão sendo realizadas. As outras 24 estão paradas, sem nenhuma previsão. Já o programa de manutenção e recuperação de obras existe, mas não chegou a ser executado. Estavam previstas quatro recuperações e manutenções. A informação, levantada pela equipe do vereador Eliomar Coelho (PSOL), foi confirmada pelo diretor de obras da Geo-Rio, Márcio Machado, e talvez explique o desmoronamento de 7 mil toneladas de terra nas entradas de duas galerias do Rebouças na manhã de quarta-feira.
Vai ver que o culpado é o cidadão contribuinte. (G.S.)
Leia a matéria de Duilo Victor e Renata Victal no Jornal do Brasil online
De lá para cá se fez pouco ou nada, em compensação a cidade cresceu em progressão aritmética enquanto as favelas em geométrica, não existindo mais vegetação para segurar às águas que vem com a chuva e descem dos morros como cachoeiras.
Depois do temporal dos últimos dias,o que se viu foi uma cidade abandonada à sua sorte, alagada desde o centro até a periferia, tudo agravado com um deslizamento de terra (foto) no túnel Rebouças. O prefeito César Maia publicou em seu “piadista” ex-blog um texto sobre o túnel onde encara o problema de forma simplista e apresenta qual seria a solução: “Mas é fundamental acelerar a construção do corredor T5 - Barra, Jacarepaguá, Madureira, Penha - em metrô sobre rodas - projeto Lerner- de forma a garantir uma redução do fluxo do sentido Barra-Zona Sul-Centro."
Todavia omite a Meta Anual de Trabalho da Geo-Rio, no começo do ano, era clara: seria necessário fazer obras em 38 encostas, incluindo drenagem e recuperação. No entanto, apenas 14 frentes estão sendo realizadas. As outras 24 estão paradas, sem nenhuma previsão. Já o programa de manutenção e recuperação de obras existe, mas não chegou a ser executado. Estavam previstas quatro recuperações e manutenções. A informação, levantada pela equipe do vereador Eliomar Coelho (PSOL), foi confirmada pelo diretor de obras da Geo-Rio, Márcio Machado, e talvez explique o desmoronamento de 7 mil toneladas de terra nas entradas de duas galerias do Rebouças na manhã de quarta-feira.
Vai ver que o culpado é o cidadão contribuinte. (G.S.)
Leia a matéria de Duilo Victor e Renata Victal no Jornal do Brasil online
Um comentário:
Cesar Maia é um gênio,no programa do seu partido ele disse que a solução para a violência é criar o ministerio(mais um) da segurança pública,então que tal ele aproveitar que é prefeito e criar a secretaria do túnel.
Postar um comentário