As biografias políticas percorrem meandros que, com raras exceções, traçam o perfil de um gestor público alçado ao poder pela junção do acaso, da coincidência e da competência. O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, (foto) é um desses exemplos.
Há exatamente 11 anos vivia a ansiedade da véspera do dia mais importante da sua vida: a posse da prefeitura da pequena Piraí, no Sul Fluminense. Uma vez no cargo, realizou a primeira obra logo no segundo dia de governo. Derrubou um bambuzal que havia num morro para construir um escadão para os moradores pé-rapado. Na manhã seguinte, foi acordado por alguns deles que lhe bateram à porta: "Pezão, você destruiu nosso banheiro!". Pezão voltou lá e, em um dia, ajudou a construir três sanitários comunitários.
O destino tratou de aproximar Pezão e Sérgio Cabral há 20 anos. Eles se conheceram em uma trombada num jogo de futebol em Piraí. A amizade rendeu uma união política. Hoje, vice de Cabral no governo do Estado, Pezão tornou-se o executor do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Vive nova expectativa. Sob sua tutela, o governo vai abrir licitações para megaobras: uma, no dia 14, para a urbanização de favelas do complexo do Alemão, da Rocinha e de Manguinhos (coisa de R$ 1,2 bilhão - 55 empreiteiras retiraram o edital). A segunda licitação sai dia 28, para os trechos do Arco Rodoviário. O Rio vai receber da União, até 2010, algo em torno de R$ 3,4 bilhões para 38 convênios assinados até o momento.
Patrocinador dessa empreitada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vislumbrou no Rio a possibilidade de fazer com que o PAC ganhe, enfim, um ano depois de lançado, a visibilidade que merece pelo volume de investimentos. Tanto ele quanto Cabral dizem a interlocutores ter acertado na escolha do mestre-de-obras. Agora, caberá a Pezão provar que uma década de gestão pública pavimentou o caminho para a missão que vem por aí.
Há exatamente 11 anos vivia a ansiedade da véspera do dia mais importante da sua vida: a posse da prefeitura da pequena Piraí, no Sul Fluminense. Uma vez no cargo, realizou a primeira obra logo no segundo dia de governo. Derrubou um bambuzal que havia num morro para construir um escadão para os moradores pé-rapado. Na manhã seguinte, foi acordado por alguns deles que lhe bateram à porta: "Pezão, você destruiu nosso banheiro!". Pezão voltou lá e, em um dia, ajudou a construir três sanitários comunitários.
O destino tratou de aproximar Pezão e Sérgio Cabral há 20 anos. Eles se conheceram em uma trombada num jogo de futebol em Piraí. A amizade rendeu uma união política. Hoje, vice de Cabral no governo do Estado, Pezão tornou-se o executor do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Vive nova expectativa. Sob sua tutela, o governo vai abrir licitações para megaobras: uma, no dia 14, para a urbanização de favelas do complexo do Alemão, da Rocinha e de Manguinhos (coisa de R$ 1,2 bilhão - 55 empreiteiras retiraram o edital). A segunda licitação sai dia 28, para os trechos do Arco Rodoviário. O Rio vai receber da União, até 2010, algo em torno de R$ 3,4 bilhões para 38 convênios assinados até o momento.
Patrocinador dessa empreitada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vislumbrou no Rio a possibilidade de fazer com que o PAC ganhe, enfim, um ano depois de lançado, a visibilidade que merece pelo volume de investimentos. Tanto ele quanto Cabral dizem a interlocutores ter acertado na escolha do mestre-de-obras. Agora, caberá a Pezão provar que uma década de gestão pública pavimentou o caminho para a missão que vem por aí.
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