Pois, na ainda inclusa batalha em que o governo se empenha para obter a aprovação da cobrança da Contribuição Provisória sobre a Mobilização Financeira, a CPMF, mais conhecida pelo apelido de imposto do cheque, o que tem passado pelo picadeiro, em saracoteios e rebolados que raspam na pornografia é a falência das instituições democráticas.
O que sobrou das badaladas espertezas oficiais, que o presidente Lula não se esquece de louvar, é uma crise que se alastra como fogo de morro acima.
Lula não poupou recursos e promessas, distribuídos com generosidade perdulária para amaciar teimosas resistências e garantir os 49 votos de senadores para aprovar a CPMF ainda este ano.
Mas, a cada dia, novas rachaduras nas paredes sujas reclamam os retoques na pintura. E as nódoas no quadro denunciam a degringolada institucional. A cooptação de votos no varejo, um a um, expõe, na sua exata dimensão, a quebradeira dos partidos. E é chocante a mobilização para a aquisição de cada voto, que pode ser o decisivo.
A cada passo no roteiro da incerteza, Lula perde o controle e diz o que lhe vem à boca. Mais uma vez bateu no peito as pancadas do arrependimento pelo erro cometido como presidente do PT quando, no primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, forçou os deputados petistas a votarem contra o imposto do cheque. Com a idade, aos 62 anos, não tem mais tempo de ser violento.
Com a liberalidade com que promete ou antecipa verbas para consolidar o apoio dos governadores, insubstituíveis cabos eleitorais para derrubar a resistência dos hesitantes que não descem do muro e a distribuição de milhões para tapar os buracos da omissão oficial, boa parte dos R$ 40 bilhões da CPMF para 2008 já viraram fumaça.
Leia a matéria de Villas-Bôas Corrêa no Jornal do Brasil online
O que sobrou das badaladas espertezas oficiais, que o presidente Lula não se esquece de louvar, é uma crise que se alastra como fogo de morro acima.
Lula não poupou recursos e promessas, distribuídos com generosidade perdulária para amaciar teimosas resistências e garantir os 49 votos de senadores para aprovar a CPMF ainda este ano.
Mas, a cada dia, novas rachaduras nas paredes sujas reclamam os retoques na pintura. E as nódoas no quadro denunciam a degringolada institucional. A cooptação de votos no varejo, um a um, expõe, na sua exata dimensão, a quebradeira dos partidos. E é chocante a mobilização para a aquisição de cada voto, que pode ser o decisivo.
A cada passo no roteiro da incerteza, Lula perde o controle e diz o que lhe vem à boca. Mais uma vez bateu no peito as pancadas do arrependimento pelo erro cometido como presidente do PT quando, no primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, forçou os deputados petistas a votarem contra o imposto do cheque. Com a idade, aos 62 anos, não tem mais tempo de ser violento.
Com a liberalidade com que promete ou antecipa verbas para consolidar o apoio dos governadores, insubstituíveis cabos eleitorais para derrubar a resistência dos hesitantes que não descem do muro e a distribuição de milhões para tapar os buracos da omissão oficial, boa parte dos R$ 40 bilhões da CPMF para 2008 já viraram fumaça.
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