Por muito tempo acreditei em socialismo e bobagens como ser o Estado o motor do desenvolvimento. Não é. Tempos bobos e infantis. Para quem ele seria o motor do desenvolvimento? Isso é importante responder. E se fosse, por que a União Soviética faliu? Ninguém responde. Silêncio estratégico. Isso claro, porque não há resposta. Idem a mesma pergunta com o “socialismo” da China? Ou por que Cuba é uma miséria, onde as pessoas fazem fila para conseguir um pedaço de pão e falta o mínimo (para a maioria bem entendido)? Se política e Estado resolvesse o problema por que o Sudão é o que é, vivendo apenas em guerras tribais? Nem falo nos países onde o que temos é um misto de religião e Estado. A economia entre eles simplesmente não existe.
É infantil acreditar no Estado como motor do desenvolvimento. O Brasil é o exemplo, onde estamos parados e emperrados há séculos. Crescer dói. A única questão séria, certamente é (foi) a grande percepção de Bernard Shaw de que Marx nos ganha moralmente. E ganha. Isso para quem o leu direitinho, com sua análise do capitalismo nascente. Quem pode ficar a favor de um sistema que põe para trabalhar mulheres e crianças 10, 12, horas por dia? Ninguém obviamente. Isso foi o capitalismo nascente. Incrível que hoje as mulheres fazem parte da mão de obra do mundo moderno, instituído por esse mesmo capitalismo, amedrontando o poder masculino. Essa pode ser uma outra história, se bem que faça parte dessa história, repito, para que entende mesmo.
Bernard Shaw foi um gênio ao dizer que Marx nos ganha moralmente. Mas sem esquecer de acrescentar ao final, “e ponto final”. Shaw não era marxista, bem entendido. Mas não vou entrar aqui nesse detalhe. Fica para um outro momento. Ou então como escreveu Merleau Ponty ao dizer que Marx era um clássico. E é. Mas Marx não escreveu um virgula sobre o que seria a economia socialista. Não há economia socialista. É ai que ele emperra e todos os grandes teóricos que escreveram sobre ele, de Isaiah Berlin, Raymond Aron, Sartre, até Noberto Bobbio. Deixo de fora os revolucionários de 17. O que Marx fez foi produzir uma critica sobre a economia capitalista passando a imaginar (criar) um sistema fechado que achou que a humanidade iria seguir. No entanto, deixou de fora desse sistema a economia. Esse foi o nó.
Se riqueza fosse dinheiro no bolso, seria fácil resolver o problema do mundo. Mas não é. Quem entende isso? Adianta? Aqui na América Latina, uma das latrinas do mundo ainda se acredita nisso. Produzem-se quilos de papeis para defender o atraso. Mas vejam os que defendem isso? Estão mamando direta ou indiretamente com o Estado à custa da população esquálida e miserável. Sabem disso? Riem com isso.
Quando li Roberto Campos escrever que riqueza não era dinheiro no bolso, tremi da raiva, no meu tempo de esquerdismo. Ele estava totalmente certo. Eu errado. Será que as pessoas que defendem o socialismo ou o Estado como motor do desenvolvimento acreditam mesmo nisso? A picaretagem não tem limites. Não se envergonham, nem se acanham. Se riqueza fosse dinheiro no bolso bastaria colocar um grupo de 100 (bastaria 100) pessoas dividido em grupo de 10 trabalhando um dia (um dia) por semana para “fabricar” dinheiro e dar para cada contribuinte 100 mil reais por mês. A burrice não tem limites. Esse tipo de “saída” segue o mesmo raciocínio “lógico” de querer derrubar a inflação por decreto. Mas decreto num país como o nosso, no setor público, é a grande produção. Adianta?
O grande fascínio de Marx foi moral. Na prática um desastre. Marx, para quem entende, virou Hegel de cabeça baixo, esquecendo o desenvolvimento ou evolução espiritual se concentrando na existência ou relações materiais, que para ele, Marx, moveria o mundo. Deixou de lado o psicológico e viu na religião o ópio do povo. Um avanço? Hoje um dos ópios do povo, são as produções esquerdistas. Imaginar que o capitalismo seja algo ideal é tolice, mas sua vitória é inconteste no mundo. Basta perceber que a democracia (no socialismo não tem democracia) aceita tudo. Repito, aceita tudo. Ou seja não é excludente. Ao contrário do socialismo. Haja picaretagem. Mas adianta? No mundo artístico as provas são incalculáveis. Um autor como J. D. Salinger que detesta o mundo moderno, escreveu um livro e ficou milionário, virando as costas para esse mundo não saindo de dentro de casa. Impossível isso no socialismo de Fidel. Mas nossos escritores querem vender muito ficando contra o mercado. Olhem a incoerência. Mas repito, o capitalismo é duro.
Se riqueza fosse dinheiro no bolso, seria fácil resolver o problema do mundo. Mas não é. Quem entende isso? Adianta? Aqui na América Latina, uma das latrinas do mundo ainda se acredita nisso. Produzem-se quilos de papeis para defender o atraso. Mas vejam os que defendem isso? Estão mamando direta ou indiretamente com o Estado à custa da população esquálida e miserável. Sabem disso? Riem com isso.
Quando li Roberto Campos escrever que riqueza não era dinheiro no bolso, tremi da raiva, no meu tempo de esquerdismo. Ele estava totalmente certo. Eu errado. Será que as pessoas que defendem o socialismo ou o Estado como motor do desenvolvimento acreditam mesmo nisso? A picaretagem não tem limites. Não se envergonham, nem se acanham. Se riqueza fosse dinheiro no bolso bastaria colocar um grupo de 100 (bastaria 100) pessoas dividido em grupo de 10 trabalhando um dia (um dia) por semana para “fabricar” dinheiro e dar para cada contribuinte 100 mil reais por mês. A burrice não tem limites. Esse tipo de “saída” segue o mesmo raciocínio “lógico” de querer derrubar a inflação por decreto. Mas decreto num país como o nosso, no setor público, é a grande produção. Adianta?
O grande fascínio de Marx foi moral. Na prática um desastre. Marx, para quem entende, virou Hegel de cabeça baixo, esquecendo o desenvolvimento ou evolução espiritual se concentrando na existência ou relações materiais, que para ele, Marx, moveria o mundo. Deixou de lado o psicológico e viu na religião o ópio do povo. Um avanço? Hoje um dos ópios do povo, são as produções esquerdistas. Imaginar que o capitalismo seja algo ideal é tolice, mas sua vitória é inconteste no mundo. Basta perceber que a democracia (no socialismo não tem democracia) aceita tudo. Repito, aceita tudo. Ou seja não é excludente. Ao contrário do socialismo. Haja picaretagem. Mas adianta? No mundo artístico as provas são incalculáveis. Um autor como J. D. Salinger que detesta o mundo moderno, escreveu um livro e ficou milionário, virando as costas para esse mundo não saindo de dentro de casa. Impossível isso no socialismo de Fidel. Mas nossos escritores querem vender muito ficando contra o mercado. Olhem a incoerência. Mas repito, o capitalismo é duro.
Um comentário:
Alô, Adriana.
Laurence de parabéns novamente. É preciso muita ética para afirmar ter sido socialista e, depois da compreensão, ter mudado. Já aconteceu comigo. Quanto à análise, como sempre, muito boa.
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