A ministra do Meio Ambiente, Marina da Silva, e o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), decolaram às 11 horas desta quarta-feira, 30, em um helicóptero do Exército da pista de pouso de Marcelândia para um sobrevôo na região. Marina estava acompanhada do ministro Tarso Genro. O objetivo seria a constatação de desmatamentos na região. Marcelândia está na relação dos 36 municípios que mais desmataram, segundo os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O governador falou aos jornalistas pouco antes e reafirmou que os últimos dados divulgados pelo Inpe estão incorretos. De Marcelândia, estamos voando para Sinop, onde a ministra deve dar entrevista. Há pouco sobrevoamos o Parque Indígena do Xingu, no norte do Estado. A mata está densa e intacta. Neste período de chuvas, não há sinal de fumaça. O piloto Jardel Berté conta que há muita fumaça subindo do parque entre agosto e novembro, época das queimadas.
O avião Sêneca decolou de Canarana e, a 300 km por hora, demorou 40 minutos para cruzar o Xingu de leste para oeste, tão grande é o parque. Havia nuvens, mas foi possível ver áreas alagadiças e identificas o rio Xingu, largo e escuro, serpenteando a floresta. Áreas alagadiças lembravam o Pantanal. No meio da mata, um rasgo em terra. O piloto explicou que era uma pista de pouso usada pelas equipes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para dar atendimento nas aldeias.
Não se viu, de uma altura de 1.800 metros, sinal de vida humana, nem mesmo das várias tribos que habitam o lugar. Uma grande lavoura de soja recortando a mata foi o sinal de que tínhamos deixado o parque. As divisas estão bastante ocupadas. O fotógrafo José Francisco Diório chamou a atenção para uma grande área destruída pelo fogo. “É bem recente, pois o chão ainda está escuro e há troncos queimados”, observou. Nas proximidades de Marcelândia, proliferam serrarias e, na maioria, há fornos para carvão. Não se via, porém, fogo ou fumaça – talvez em função da visita do governador e dos ministros.
O avião Sêneca decolou de Canarana e, a 300 km por hora, demorou 40 minutos para cruzar o Xingu de leste para oeste, tão grande é o parque. Havia nuvens, mas foi possível ver áreas alagadiças e identificas o rio Xingu, largo e escuro, serpenteando a floresta. Áreas alagadiças lembravam o Pantanal. No meio da mata, um rasgo em terra. O piloto explicou que era uma pista de pouso usada pelas equipes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para dar atendimento nas aldeias.
Não se viu, de uma altura de 1.800 metros, sinal de vida humana, nem mesmo das várias tribos que habitam o lugar. Uma grande lavoura de soja recortando a mata foi o sinal de que tínhamos deixado o parque. As divisas estão bastante ocupadas. O fotógrafo José Francisco Diório chamou a atenção para uma grande área destruída pelo fogo. “É bem recente, pois o chão ainda está escuro e há troncos queimados”, observou. Nas proximidades de Marcelândia, proliferam serrarias e, na maioria, há fornos para carvão. Não se via, porém, fogo ou fumaça – talvez em função da visita do governador e dos ministros.
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