25 de jan. de 2008

O clientelismo brasileiro

A revista britânica The Economist classifica a nomeação de Edison Lobão para o cargo de ministro de Minas e Energia como exemplo da sobrevivência de "dinastias políticas feudais" no Brasil.
Em um artigo intitulado Wolf Pack - The survival of patronage politics (Bando de Lobos - a sobrevivência do clientelismo político, em tradução livre), a revista escreve que Lobão foi nomeado para a pasta "porque é protegido do senador José Sarney, um dos líderes dos Democratas, partido que o presidente Lula precisa para ter maioria no Senado".
Embora afirme que "essas dinastias políticas são menos comuns do que já foram no Brasil", a revista diz que "em locais com o Maranhão, os velhos hábitos sobrevivem".

"O clientelismo político é um fardo pesado para o contribuinte brasileiro. E se as luzes se apagarem neste ano, o seu custo vai ser ainda mais pesado", diz a Economist, em uma referência a uma das principais tarefas do novo ministro, a de garantir o suprimento normal de energia elétrica no país, ameaçado por causa da falta de chuvas.

Leia mais na BBC Brasil.

3 comentários:

Anônimo disse...

Vá ser mal informado asim lá em Londres: o Sarna é líder dos Democratas desde quando?

Anônimo disse...

O inglês vê o mundo com olho de inglês.E os lobos da loura Albion, são tão ou mais lobos que os daqui.Cá em nossas latitudes esses canídeos uivantes travestem-se de lobisomens ora famélicos ora bigodudos mas sem deixar o instinto predador e transmitindo material genético à sua prole para perpetuar sua espécie, e assim garantir a posse de extensa áreas como habitat.
Nas planícies geladas do norte dos Estados Unidos grandes fazendeiros apoiados pelo governo estão repopulando com lobos para impedir sua extinção.
Dai se conclui que a preservação dos lobos ajuda aos governos , sem os animais o governo não teria "governabilidade".
O Lula que não é besta já arranjou os seus.

Anônimo disse...

Conceito muito generoso, em terra de gente muito bondosa.