3 de jan. de 2008

O pessoal que acredita em boto cor de rosa

Por Francisco marcos, cientista político.

Ingenuidade é excesso de credulidade, tem a ver com crédulo, aquele que crê facilmente em tudo que lhe é dito ou mostrado. Tudo foi dito e mostrado à oposição por atores muito conhecidos pelo cameolinismo no senado, pessoas que jamais deixaram de viver sob a frondosa árvore do poder. O passa moleque sofrido pela oposição no senado só surpreende os dotados de ingenuidade, qualquer menos avisado conhece bem os operadores do desgoverno existente. Traição não cabe no caso, pois atenderam ao pedido de um notório malandro, formador de fazendas espaciais e que enfrenta processos de toda ordem. O presidente de plantão jamais honrou qualquer acordo, pois parece não possuir o sentimento de honra. Que o digam seus companheiros de cela? no DOPS, a ex-senadora gaúcha, cooptada e ejetada na primeira oportunidade. Com todo este prontuário, digo currículo, os nobres senadores se deixaram enganar? Aí está a saída, traídos tal como foi Cristo, mas para o mais atento fica algo no ar. A quem interessa a DRU, é evidente que ao Consenso Financeiro, pois o superávit primário ajuda muito no pagamento dos juros, os rentistas não deverão ser sacrificados. Bravatas na tribuna deixam de ser interessantes, o que interessa é a atuação em plenário. Enfrentem a medida provisória sobre a CSLL, que tem a falsa moldura, de atingir só ao sistema financeiro, relevância e urgência, para que. O que os malandros querem é indispor a oposição com o povo. “A oposição defende os banqueiros”. É o cúmulo, são passados para trás e ainda ficam nessa de oposição com responsabilidade, o governo tem responsabilidade com alguma coisa, não assume nada. Apagão aéreo, a saúde no velório, educação avacalhada no conceito internacional, política externa mambembe e calcada em acordos com narco traficantes, para fechar a acumulado temos a segurança. Tudo se transformando no país do faz-me rir. Faz-me rir o que andas dizendo, que tudo isto é uma maravilha, o espetáculo é do crescimento, nunca antes tantos subiram na escala social, a despesa com cartões corporativos é falácia de despeitados.
O brasileiro realmente é um ser cordial e a oposição que deveria defendê-lo pelo que tudo indica crê: “No boto cor de rosa”.

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