Acompanhando o assassinato de Benazir Bhutto no Paquistão, me veio claro a mente, a dificuldade que surge quando se mistura religião e política. No Brasil, até pouco tempo a interferência da Igreja católica nas decisões políticas era enorme, o que nos atrasou muito, com efeitos, diga-se, até hoje.
Lembro-me da pequena cidade do interior onde vivi vários anos em que padre, juiz e delegado eram as autoridades que resolviam os conflitos materiais e espirituais da cidade. Bons tempos, mas altamente provincianos.
Hoje no Brasil, apesar da influência das Igrejas ainda persistirem, os políticos já decidem as “coisas” sem consultá-las. Nosso problema é que as discussões políticas giram em torno de cargos, salários e de como gastar mais (o dinheiro dos outros) e arrecadar mais. Os discursos de campanha não dizem nada sobre economia real, nem se preocupam em abordar ou orientar sobre de onde vem o dinheiro, de como se produz algo, etc. E com os temas abordados, não dizem nada ao eleitor, este por sua vez parece pouco interessado no “debate”, estando mais preocupado em escapar de suas penúrias (provocadas por excesso de governo, isto é, de política) do que em escutar conversas sem nexo e sem fundamento prático nenhum dos políticos.
No Brasil, pela minha linha de raciocínio, estamos, portanto no segundo estágio, ou seja, já saímos da relação intrínseca e danosa entre religião e política, mas ainda não nos livramos do outro segundo mal que é pensarmos apenas em termos políticos.
A nossa incerteza hoje é saber quando iremos discutir não a vida dos adversários, e sim a economia como um todo. No Brasil, fala-se em tudo, menos como vamos tirar da indigência milhares de brasileiros, uma vez que para que isto ocorra, são necessários grandes investimentos públicos, ok, e privados principalmente, com vistas a geração de empregos, e principalmente para tirar do atraso e criar uma libertação mental do cidadão.
Quando entramos no último estágio, o do debate econômico amplo, ai sim, o cidadão irá compreender que governos não tem o menor interesse em resolver os graves problemas econômicos desse país, porque dessa forma estaria extinto a miséria que é o grande capital da classe política. Mas vamos chegar lá. Ah, isso vamos.
No Brasil, pela minha linha de raciocínio, estamos, portanto no segundo estágio, ou seja, já saímos da relação intrínseca e danosa entre religião e política, mas ainda não nos livramos do outro segundo mal que é pensarmos apenas em termos políticos.
A nossa incerteza hoje é saber quando iremos discutir não a vida dos adversários, e sim a economia como um todo. No Brasil, fala-se em tudo, menos como vamos tirar da indigência milhares de brasileiros, uma vez que para que isto ocorra, são necessários grandes investimentos públicos, ok, e privados principalmente, com vistas a geração de empregos, e principalmente para tirar do atraso e criar uma libertação mental do cidadão.
Quando entramos no último estágio, o do debate econômico amplo, ai sim, o cidadão irá compreender que governos não tem o menor interesse em resolver os graves problemas econômicos desse país, porque dessa forma estaria extinto a miséria que é o grande capital da classe política. Mas vamos chegar lá. Ah, isso vamos.
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