22 de jan. de 2008

O reajuste está difícil

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu ontem a retomada das negociações com o governo para garantir o aumento salarial dos militares, "logo após a recomposição do Orçamento". Por causa do fim da CPMF, o governo estuda cortes de R$ 20 bilhões na proposta orçamentária de 2008 e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, tem dito que não pode falar em reajuste de servidor antes de equacionar o problema gerado pelo fim do imposto do cheque.
O relator do Orçamento da União no Congresso, deputado José Pimentel (PT-CE), promete para a segunda semana de fevereiro um novo relatório, com o corte de R$ 20 bilhões. "O termo do reajuste dos militares está mantido. Creio que o Orçamento se recomporá na primeira quinzena de fevereiro e logo depois disso retomaremos a negociação", afirmou Jobim.
O ministro negou que tenha condicionado a sua permanência no cargo à garantia de que os militares terão aumento salarial. "Estou aqui para fazer soluções e não para criar problemas", afirmou Jobim. Disse que "há uma certa irresponsabilidade" em notícias como a de que deixaria o cargo se não obtivesse do governo a garantia de aumento dos militares.

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