No dia 28 de janeiro de 1808, há duzentos anos, uma semana depois de ter desembarcado em Salvador, o príncipe regente de Portugal, Dom João Vi assina seu mais importante ato em território brasileiro: a carta régia de abertura dos portos ao comércio de todas as nações amigas.
Esse ato foi o ponto de partida do comércio exterior em nosso país, ainda, colônia de Portugal.
Os registros históricos a respeito da abertura dos portos são desencontrados.
Para uns, a decisão de D. João VI se deu a partir de um estudo do funcionário público baiano José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, que mostrava a importância da abertura do comércio brasileiro, como forma de estimular o desenvolvimento da colônia.
Para outros, teria sido um gesto do príncipe para angariar a simpatia dos brasileiros, libertando-os do monopólio da coroa portuguesa e do isolamento comercial.
Na verdade, a decisão coincide com os dois registros. Ser simpático com os brasileiros e atende aos desejos do Visconde de Cairu.
Mas ao analisar friamente a questão, fica claro que não existia alternativa para Portugal ocupado pelas tropas de Napoleão Bonaparte.
Abrir os portos brasileiros era uma necessidade fundamental para a sobrevivência da família real na colônia, pois era preciso exportar os produtos brasileiros para gerar o sustento da corte.
Além disso, era preciso cumprir o acordo feito com a Inglaterra para que a sua Marinha escoltasse a frota portuguesa até o Brasil. O trato previa a abertura dos portos brasileiros para dar curso ao comércio internacional e a instalação de uma base naval inglesa na Ilha da Madeira.
Só depois do acordo perpetrado é que o almirante Sidney Smith autorizou a escolta.
A data de 28 de janeiro é histórica. É o primeiro passo para que o Brasil se tornasse uma Nação. Infelizmente, é pouco festejada.
Ao completar 200 anos não teve nenhuma grande comemoração. Apenas um ato na Associação Comercial da Bahia, em Salvador, marcou a “Abertura dos Portos do Brasil as Nações Amigas”.
Até o presidente Lula, que havia garantido a presença no evento, mudou de idéia e desmarcou a viagem a Salvador, numa demonstração de muito pouco apreço pela História do Brasil. Logo ele, que vive arrotando loas aos êxitos do comércio exterior brasileiro.
Na verdade, a decisão coincide com os dois registros. Ser simpático com os brasileiros e atende aos desejos do Visconde de Cairu.
Mas ao analisar friamente a questão, fica claro que não existia alternativa para Portugal ocupado pelas tropas de Napoleão Bonaparte.
Abrir os portos brasileiros era uma necessidade fundamental para a sobrevivência da família real na colônia, pois era preciso exportar os produtos brasileiros para gerar o sustento da corte.
Além disso, era preciso cumprir o acordo feito com a Inglaterra para que a sua Marinha escoltasse a frota portuguesa até o Brasil. O trato previa a abertura dos portos brasileiros para dar curso ao comércio internacional e a instalação de uma base naval inglesa na Ilha da Madeira.
Só depois do acordo perpetrado é que o almirante Sidney Smith autorizou a escolta.
A data de 28 de janeiro é histórica. É o primeiro passo para que o Brasil se tornasse uma Nação. Infelizmente, é pouco festejada.
Ao completar 200 anos não teve nenhuma grande comemoração. Apenas um ato na Associação Comercial da Bahia, em Salvador, marcou a “Abertura dos Portos do Brasil as Nações Amigas”.
Até o presidente Lula, que havia garantido a presença no evento, mudou de idéia e desmarcou a viagem a Salvador, numa demonstração de muito pouco apreço pela História do Brasil. Logo ele, que vive arrotando loas aos êxitos do comércio exterior brasileiro.
Um comentário:
É que para o molusco, o Brasil só existe a partir dele.
(Nunca-antes-nesse -país...
Tudo que é "p´ra trazmente" não entra na história do guru.
A história do Brasil começou com ele o "molusco camaleão".
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