Com o terremoto financeiro desencadeado pelo rombo do mercado de crédito imobiliário americano e o maremoto da recessão à porta, os grandes conglomerados financeiros anunciam os números que espalham o abalo sísmico pelas bolsas de valores do planeta. Citigroup e Merryl Linch somaram perdas em torno de US$ 9 bilhões cada um. JP Morgan e Bank of America não chegaram a tanto, mas lucraram muito pouco. Agora espera-se a bomba dos resultados das seguradoras, sobrecarregadas por ativos podres.
Por isso, o presidente Lula precisaria conter a presunção. Não deve, por exemplo, duvidar da competência do Citibank que anunciou prejuízo recorde. "Eles (dirigentes do Citibank), que davam tanto palpite sobre como administrar os países e as coisas, quando chegou a hora de provarem, demonstraram que não têm tanta competência quanto falavam", afirmou durante visita a Cuba para escapar de uma pergunta sobre a perseguição política aos opositores de Fidel Castro. Da mesma forma, se não entendeu direito, melhor seria não tecer comentários sobre o sismo financeiro americano. Ou se arvorar em conselheiro do presidente Bush. "Talvez a crise seja alguma frustração com o pacote do Bush, que não contentou nem os americanos. Eu tenho dito que os Estados Unidos precisam assumir a responsabilidade para evitar que a crise se alastre".
Melhor ficaria o Brasil com o presidente calado, para não atrapalhar a pretensão de atingir o investment grade, a cotação de país com baixo risco de crédito, nota que para as agências de avaliação pode significar muito, como a ampliação do mercado, do volume de vendas e, o principal, da credibilidade do país e seus empresários. Tudo o que o Brasil precisa.
Melhor ficaria o Brasil com o presidente calado, para não atrapalhar a pretensão de atingir o investment grade, a cotação de país com baixo risco de crédito, nota que para as agências de avaliação pode significar muito, como a ampliação do mercado, do volume de vendas e, o principal, da credibilidade do país e seus empresários. Tudo o que o Brasil precisa.
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