Por Adriana Vandoni
O juiz federal Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal de Cuiabá (MT), atendendo um pedido do Ministério Público, suspendeu ontem (14) as obras financiadas pelo PAC no município de Várzea Grande/MT. Os três contratos somam R$130.588.068,92.
Na sentença o juiz Julier disse que: “vícios detectados propiciam a violação do princípio da devida competitividade-isonomia do processo licitatório e do preceito de probidade acerca dos valores a serem despendidos pelo Poder Público para a consecução de obras [...]”. Referindo-se à origem da verba, Julier escreveu: “assenta-se no garboso programa federal denominado PAC, menina dos olhos do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.”
Para o tribunal, a concorrência foi “dirigida”. O edital “maculou uma miríade de artigos da Lei de Licitações, restringindo demasiadamente a competição no certame.” Em conseqüência, só uma firma animou-se a apresentar proposta, sagrando-se vencedora. “É inusitado o fato de a empresa Três Irmãos Engenharia Ltda. ser a única concorrente de uma licitação envolvendo mais de R$ 130 milhões em obras civis”, anotou o juiz em seu despacho.
O presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (Dae), Dito Loro, do PSDB, responsável pela licitação no município, nega que a empresa Três irmão tenha sido privilegiada.
A empresa Três Irmãos pertence ao suplente de deputado estadual Carlos Avalone, do PSDB. A Três Irmãos está concorrendo também ao PAC de Cuiabá, ela apresentou proposta para sete, dos sete lotes a serem licitados. O PAC de Cuiabá também está repleto de controvérsias, mas o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, do PSDB, acredita que até o fim de fevereiro o processo já esteja encerrado.
Três municípios de MT foram contemplados com verbas do PAC para o saneamento: Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. Em Cuiabá e Várzea Grande, o processo licitatório foi ou está se dando repleto suspeita de irregularidades.
Caso não haja mesmo irregularidade alguma, como afirmam os prefeitos, estes desgastes poderiam ter sido evitados com atitudes transparentes, sérias e uma boa pitada de respeito à população.
4 comentários:
E esse japonês escroto ainda pensa em roubar?
E uma tamancada no meio dessa cara safada pega bem?
A mosca quando sobrevoa a merda fica indócil, você manda a porrada e ela desvia e continua a querer pousar; quanto você mais bate mais ela quer.
Sai fora japa vagabundo!!!
Marreta, só uma pergunta: onde está o japonês????? rsssssssss
Afirmo que a vida moral e a vida do poder (…) correm paralelas e com raríssimas convergências na vida pública brasileira.
Só um lunático não sabe da insatisfação do povo brasileiro com a corrupção.
Régis Rodrigues Boncivino, juiz da 1ª Vara Cível de SP, indeferindo pedido de indenização por danos morais de Luiz Gushiken contra a Editora Abril.
Desculpe anônimo, não quis ofender aos japoneses e sim especificamente ao GUSHIKEN.
Como não havia post específico para o comentário, Fí-lo porque Quí-lo no primeiro disponível.(crédito para o Janio)
Alô, Adriana.
Quando eu era bem mais jovem (e isso já faz tempo), quando um estelionatário da Capital dava um golpe num caipira, aquele em que se colocava algumas notas verdadeiras no começo e no fim do pacote de jornal recortado, amarrado com barbante, e eram vários pacotes embrulhados em um só, com papel manilha. Este último pacote levava o nome de paco. Não é interessante a coincidência de nome? PACo!
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