"A política “é dando que se recebe” atingiu um ponto tão vergonhoso que dá até constrangimento em falar no assunto.Em Belém do Pará está valendo tudo sem o mínimo pejo.. Vai desde a trapalhona governadora Ana Júlia Carepa ao ladrão que já foi algemado e preso do Jader Barbalho.
Essas jogadas de Lula, recheadas de inusitada desonra e incomensurável falta de caráter, estão escritas por Leandro Mazzini." (G.S)
As águas turvas da Baía de Guajará escondem negociatas políticas que submergiram na Belém de 2006 e agora trazem à tona o preço de um naufrágio petista que o presidente Lula evitou – com a ajuda do PMDB
Os acordos patrocinados pelo petista explicam o porquê de o famigerado – e enrolado – Jader Barbalho cobrar tanto o apoio do Planalto para o seu primo, o ex-deputado José Priante (PMDB).Enquanto parlamentar, Priante nadava de braçadas nas ondas tranqüilas dos rios que banham as cidades da bacia da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Sua reeleição era garantida. Para minar a eleição de Almir Gabriel (PSDB) ao governo do Estado ainda no primeiro turno, Jader embarcou o primo numa canoa furada, mas que mudou os rumos da correnteza. Priante entrou na disputa pelo governo e tirou votos do tucano. Ficou em terceiro. Ana Júlia Carepa (PT), em segundo, viu Gabriel abrir 200 mil eleitores de vantagem, levando a disputa para o segundo turno.
O PMDB virou a noiva da vez, poderia cair no colo do PSDB. Então Lula fez o segundo apelo a Jader e Priante. De olho nas benesses do Planalto, Jader fechou com Ana Júlia, e a aliança fez a petista virar o jogo. Só que Lula não pagou essa conta até hoje. Jader pediu a ele a presidência da Chesf para o primo. Não conseguiu. Priante ficou sem cargo e agora, como troco, quer o apoio de Lula para disputar a prefeitura de Belém. Lula não tem como negar isso à dupla.
Foi isso que o presidente lembrou a uma consternada Ana Júlia, no gabinete presidencial do Planalto, quando ela foi lá semana passada pedir o apoio de Lula para a candidata do PT, uma deputada estadual. Na linguagem futebolística de que o presidente tanto gosta ao falar de jogadas políticas, Carepa levou um chute. E cairá aos pés de Jader, para marcar gol.
Foto: Ana Júlia solta a franga, enquanto Barbalho está algemado
Foi isso que o presidente lembrou a uma consternada Ana Júlia, no gabinete presidencial do Planalto, quando ela foi lá semana passada pedir o apoio de Lula para a candidata do PT, uma deputada estadual. Na linguagem futebolística de que o presidente tanto gosta ao falar de jogadas políticas, Carepa levou um chute. E cairá aos pés de Jader, para marcar gol.
Foto: Ana Júlia solta a franga, enquanto Barbalho está algemado
Um comentário:
Alô, Giulio.
"A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência".
Marques de Maricá em Máximas.
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